A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi diagnosticada com síndrome de taquicardia, que provoca batimentos cardíacos irregulares.
A informação foi divulgada neste sábado (28) pelo Hospital do Coração, em São Paulo. A deputada está internada desde quinta-feira (26) e deve receber alta “nos próximos dias”.
Segundo o boletim médico, Zambelli tem a chamada Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática, “condição associada a arritmia benigna”.
“A paciente também apresenta diverticulite aguda e não complicada, uma condição pré-existente, para a qual está recebendo antibióticos”, informou o hospital.
“O deputado responde bem ao tratamento, está estável e deverá receber alta hospitalar nos próximos dias”, completa o boletim.
A internação impediu Zambelli de participar de audiência nesta quinta-feira (26) no Supremo Tribunal Federal (STF) em que seriam ouvidas testemunhas de defesa na ação em que ela é ré.
Seu interrogatório também foi agendado para a mesma ocasião. O deputado é acusado dos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
Zambelli é responsável por participar da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir dados falsos. O hacker Walter Delgatti Neto é réu na mesma ação.
A defesa da deputada nega as acusações e diz que ela é inocente. Walter Delgatti é réu confesso no caso.
Entenda o caso
O deputado foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por falsidade ideológica e invasão de sistemas de justiça. A primeira turma do STF recebeu a denúncia em maio deste ano, tornando Zambelli réu no caso.
A investigação apontou que Walter Delgatti e Carla Zambelli inseriram documentos falsos no sistema do CNJ. Entre os documentos está um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Segundo a acusação, de agosto de 2022 a janeiro de 2023, Delgatti invadiu “diversas vezes dispositivos informáticos utilizados pelo Poder Judiciário, adulterando informações, mandados de prisão, autorizações de liberação, decisões de quebra de sigilo bancário e até apurando o sistema que emitiu documento ideologicamente falso”. .”
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o objetivo era “gerar um ambiente de desmoralização da Justiça brasileira, para obter vantagem política, propondo, desde o início, invadir um dispositivo informático, o que, afinal, determinou , participando ativamente na produção de uma ordem judicial ideologicamente falsa.”
A PGR citou relatório da Polícia Federal que confirmava que o hacker “trabalhava para o acusado (Zambelli), cabendo ressaltar que ele tinha informações de acesso a sites eletrônicos e servidores associados ao parlamentar”.
Ainda segundo a denúncia, o pagamento foi “escondido”, para tentar encobrir o relacionamento, e feito por meio de um terceiro – Jean Hernani, funcionário do escritório de Zambelli. Ele não foi acusado no caso.
O objetivo do empreendimento, narrou a PGR, era obter “uma vantagem mediática e política, que adviria do projeto de desmoralização do sistema de Justiça, bem como prejudicaria o funcionamento da máquina administrativa judicial”.
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