O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), paralisou, nesta sexta-feira (27), o julgamento sobre a ampliação do alcance do foro privilegiado de autoridades na Corte.
O magistrado solicitou revisão (mais tempo para análise). Pelas regras do tribunal, ele tem até 90 dias para tratar do caso.
A discussão foi interrompida duas vezes: em março e em abril.
Já existe uma maioria formada para ampliar a regra, estabelecendo que o foro seja mantido no Supremo mesmo após a saída da autoridade.
Os ministros Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes votaram a favor desta posição.
Até o momento, os ministros André Mendonça e Edson Fachin discordam da ampliação.
Além de Nunes, ainda precisam votar os ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Expansão do fórum
A maioria dos votos para a ampliação do fórum foi formada em abril. Na ocasião, Mendonça pediu vista. O caso foi retomado no dia 20 de setembro, com voto do ministro —e agora, paralisado novamente com a posição de Nunes Marques.
A proposta que tem maioria estabelece que o foro continue no STF mesmo após a destituição do cargo, “mesmo que a investigação ou a ação penal seja instaurada após cessado o seu exercício”.
Como é a regra
O STF tem competência para processar e julgar, nos crimes comuns, o Presidente da República, o vice-presidente, deputados e senadores, ministros e o Procurador-Geral da República.
Quanto aos crimes comuns e de responsabilidade, a competência é julgar membros dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União (TCU), embaixadores e comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
A atual regra de foro no Supremo Tribunal Federal foi definida em 2018.
Para que o caso tramite no STF, o crime deve ter sido cometido durante o mandato e em decorrência da função exercida.
Caso o agente público perca o mandato, o caso segue para a primeira instância.
A única exceção é quando o processo já se encontra em fase final de tramitação; Nessa situação, o caso permanece no STF.
Em 2022, a Corte decidiu que continua tendo competência nos casos de “mandato cruzado” —ou seja, quando o parlamentar investigado ou processado por suposto crime é eleito para outra Casa Legislativa durante a investigação ou ação penal.
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico