Embora a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) tenha anunciado nesta quinta-feira (26) que o preço de sua cesta Abrasmercado registrou sua segunda queda mensal consecutiva em agosto, a projeção para os próximos meses é de que o indicador apresente alta. Os motivos são os efeitos da seca prolongada e das repetidas ocorrências de incêndios no país.
O indicador da associação que mede a variação de preços de uma cesta com 35 produtos de consumo – entre alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza – registrou 1,32% em agosto, com a média nacional de preços passando de R$ 742,60 para R$ 732,82 .
Mas Abras alertou para os próximos meses. “No curto prazo, verduras folhosas, frutas e hortaliças deverão impactar na oferta do campo e, consequentemente, nos preços ao consumidor até o final do ano. Além desses itens, o preço do café torrado e moído deverá continuar pressionado. No ano, o produto acumula alta de 20%”, disse a associação em comunicado.
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Os impactos deverão ser sentidos no preço do açúcar, prevê a entidade. “Com as queimadas, há redução da oferta e a demanda continua forte, já que além do consumo familiar, o produto é insumo para as indústrias de alimentos e bebidas e farmacêutica”, explica.
Os efeitos dos incêndios deverão também aumentar os preços das proteínas animais no segundo semestre. “Os incêndios afetam áreas de pastagem e aumentam os custos de alimentação do gado para os criadores de gado. Esses custos são repassados ao longo da cadeia até chegar ao consumidor”, diz Abras.
A associação destaca que a carne tradicionalmente tem seus preços mais elevados no segundo semestre com a chegada das festas de final de ano e o crescimento das exportações no período. “É importante destacar que se o preço da carne bovina subir, aumenta a demanda por outras proteínas, como frango e porco. Essa maior procura também aumenta os preços”, explica em nota o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
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Consumo cresce em agosto
Segundo a nova edição da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros, ao encerrar agosto com alta acumulada de 2,54%, foi alcançado o patamar projetado pela associação, de crescimento de 2,50% do setor no ano.
O monitoramento mensal da Abras mostrou que, na comparação mensal, o indicador aumentou em relação a julho, em movimento impulsionado pela segunda queda consecutiva nos preços de alimentos e bebidas para consumo no domicílio. Em agosto, a queda da inflação neste grupo foi de -0,73%, em julho foi de -1,51%.
A sazonalidade do Dia dos Pais e o efeito calendário também contribuíram para o aumento do indicador de consumo, já que o mês teve cinco finais de semana, ante quatro em julho.
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“A queda da inflação no grupo de alimentos e bebidas tem favorecido o consumo doméstico, bem como o crescimento gradual do emprego formal e das transferências de recursos dos programas sociais do governo federal”, analisou Milan.
Na comparação com agosto de 2023, o aumento do consumo foi de 1,16%.
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