O robusto pacote de estímulos anunciado na China deu impulso ao minério de ferro e, consequentemente, às ações da Vale (VALE3; ON +4,88%) e ao próprio Ibovespa, interrompendo assim uma série de cinco perdas do índice B3, a mais longa desde a virada de maio para junho. Hoje, oscilou de 130.569,95 pontos, mínima de abertura, para 133.072,68 pontos, máxima do dia, com movimento de R$ 23,2 bilhões.
No fechamento, apresentou alta de 1,22%, aos 132.155,76 pontos, o maior ganho do índice desde 4 de setembro. No mês, o Ibovespa caiu 2,83% e, no ano, caiu 1,51%. Durante a semana, aumentou o aumento correspondente de 0,83% no agregado de duas sessões.
Na B3, além da Vale, o dia foi muito positivo para o setor metalúrgico, que apresentou forte crescimento em ações como Gerdau (PN – GGBR4; +4,17%), CSN (ON – CSNA3; +9,39%) e Usiminas ( PNA – USIM5; Com o minério e o petróleo em alta nesta terça-feira, o desempenho do Ibovespa contou com a contribuição da Petrobras (ON – PETR3; +0,75%, PN – PETR4; +0,41%). O desempenho dos grandes bancos foi majoritariamente negativo no fechamento, com exceção do Santander (Unit – SANB11; +0,55%) – em reviravolta de última hora para Itaú (PN –ITUB4; 0,03%) e BB (ON – BBAS3; -0,07%) o que acabou por moderar o dinamismo do Ibovespa.
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Na ponta vencedora, além de CSN, Usiminas e Vale, destacam-se Brava (BRAV3; +8,72%) e Lojas Renner (LREN3; +5,36%). No lado oposto, Azul (AZUL4; -5,04%), Pão de Açúcar (PCAR3; -1,71%) e Auren Energia (AURE3; -1,23%).
“O pacote da China, o mais agressivo desde a pandemia, inclui a redução das exigências bancárias, cortes nas taxas hipotecárias, bem como novas medidas para estimular a indústria imobiliária do país, como a flexibilização das regras para compras de segunda habitação”, o que resultou em “ um verdadeiro dia de comemoração nas bolsas”, afirma Eduardo Plastino, analista de renda variável da Alta Vista Research, enfatizando o apetite por ações nesta terça-feira desde o pregão asiático.
Por aqui, “depois de dias muito ruins para a Bolsa, com preocupações com a situação fiscal, a recuperação veio hoje, com forte fechamento da curva de juros e retração do dólar frente ao real”, diz Rodrigo Alvarenga, sócio e conselheiro na One Investimentos. O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,31%, a R$ 5,4628, e os índices de ações de Nova York apresentaram ganhos moderados, com alta de 0,56% (Nasdaq), o que colocou tanto a referência ampla, S&P 500 (+0,25%), quanto o Dow Jones (+0,20%) com novos recordes de fechamento. O sinal que predominou na curva dos Treasuries e DIs foi de retração.
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Para o chefe de research Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o anúncio do pacote de estímulo chinês “animou os mercados”, com o cenário global e as expectativas sobre as commodities favorecendo a recuperação do Ibovespa.
“O sentimento geral é que o estímulo da China poderá continuar a impulsionar o desempenho do índice nos próximos dias”, disse o analista em comentários.
O especialista de mercado Felipe Sant’ Anna, da mesa proprietária Star Desk, também destacou o peso da decisão chinesa sobre títulos atrelados a commodities no Ibovespa.
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Na agenda interna, destaque também para a ata do Copom referente à decisão de política monetária da semana passada, quando a Selic foi elevada, como esperado, de 10,50% para 10,75% ao ano. “O documento não deu sinais claros sobre qualquer intenção de acelerar o ritmo de ajuste da Selic. A preferência por nenhum guidance continua, o que o torna neutro/marginalmente mergulhado”, aponta Marco Caruso, economista do Santander.
“A ata justificou a necessidade de uma política monetária mais restritiva. O cenário externo até melhorou em relação à ata anterior, provavelmente por conta da queda dos juros nos Estados Unidos. Mas o cenário interno tornou-se desafiador, com mais atividade e baixa ociosidade, uma boa notícia que pode pressionar a inflação no futuro”, afirma Caio Megale, economista-chefe da XP, destacando a revisão do hiato do produto, também destacada no comunicado sobre a decisão da noite desta quarta-feira, 18.
“A acta de hoje foi consistente com a decisão de aumentar 0,25 pontos percentuais”, acrescenta Megale, não descartando a possibilidade de o ritmo de aumento, no cenário base, acelerar para meio ponto percentual em Novembro e Dezembro, antes de voltar a um aumento de 0,25 ponto na decisão do Copom de janeiro de 2025, que colocaria então a Selic em 12% ao ano. “O risco é que possa ir um pouco além disso – para garantir a convergência da inflação –, antes de eventualmente reduzi-la”, diz Megale.
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira em evento promovido pelo Banco J. Safra que a dinâmica da inflação ainda preocupa o BC, destacando que a seca no país gera temores em relação aos preços dos alimentos.
(com Reuters e Estadão Conteúdo)
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