O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (24) destacou a importância da reforma do Conselho de Segurança da organização, mas evitou mencionar o confronto entre Estados Unidos e China, as duas maiores economias. do mundo.
Segundo Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM, o presidente Lula foi um dos primeiros a levar a agenda de reformas do Conselho de Segurança da ONU para o contexto atual.
O especialista destaca que esse é o ponto central do discurso, junto com as questões climáticas e a regulação das grandes empresas de tecnologia.
Mudanças no cenário internacional
Trevisan observa que Lula encontra uma ONU diferente de dois anos atrás, quando fez seu último discurso na entidade. O professor destaca que o próprio presidente também mudou sua abordagem: “Quando olhamos o contexto, o Brasil está de volta, havia um clima de entusiasmo em torno da figura, Lula tentou captar esse clima, mas percebeu exatamente quais eram seus objetivos. limites”
O especialista chama a atenção para a ausência de menções diretas ao confronto entre Estados Unidos e China no discurso de Lula.
Segundo Trevisan, isso demonstra cautela por parte do Itamaraty na condução da política externa brasileira: “Não podemos mudar isso. Não temos recursos para mudar isso.”
Posicionamento equilibrado
O discurso de Lula também abordou conflitos internacionais, como a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza. Pela primeira vez, o presidente brasileiro referiu-se ao atentado de 7 de outubro como um “ataque terrorista”, ao mesmo tempo que criticou o que chamou de “direito à vingança”.
Trevisan destaca que o discurso buscou um equilíbrio, seguindo o estilo Itamaraty: “Foi um no cravo, um na ferradura, na nossa linguagem aqui, muito no estilo Itamaraty, compromisso fundamental que o Itamaraty devolve às suas origens, que é a crítica à invasão de terras alheias, ao respeito pelas fronteiras.’”
O professor conclui que o discurso de Lula demonstra uma mudança de postura, com o Brasil buscando “um lugar à mesa” das discussões internacionais, sem necessariamente almejar uma liderança do Sul Global: “Liderança, o pedido brasileiro é sentar à mesa e não liderar.”
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