O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu nesta terça-feira (24) a centralidade que as energias renováveis têm para o país, e que o agronegócio deve estar alinhado a esse processo de transição energética.
“O Brasil é o país da energia limpa, que vem da agricultura, não competindo com a produção de alimentos, mas complementando-a”, disse Fávaro.
“A produção agrícola não é antagônica à sustentabilidade. Preservar a floresta é uma questão de sobrevivência”, destacou.
A este respeito, Fávaro acrescentou que o maior desafio hoje é a estabilidade climática. Segundo o ministro, as mudanças foram rápidas, a tal ponto que agora assistimos a fenómenos que só eram esperados no futuro.
“Portanto, o desafio é reverter esta situação dramática de mudança climática. Ninguém pode ser produtor de alimentos e, consequentemente, de energia no deserto. Isso joga todos os ativos brasileiros no lixo”, finalizou o chefe da Agricultura.
Os comentários foram feitos durante a “Conferência de Investimentos Agrícolas 2024”, que debateu os investimentos na agricultura no país. O evento foi organizado pela UBS, em São Paulo. O ministro falou no painel “Abastecendo o Futuro: o papel do agronegócio na aviação sustentável”.
Fávaro destacou que a tecnologia permitiu que países como Japão e Coreia do Sul se reinventassem, além de promover o turismo em locais como o Catar.
O ministro destacou a abertura de 195 novos mercados ligados ao sector em 20 meses.
Para desenvolver o setor, Fávaro destacou a importância de promover políticas públicas de incentivo.
Questão tributária
Durante o mesmo evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), destacou a questão da dívida estadual como um dos entraves à economia brasileira.
O governador destacou que assumiu a administração com as contas públicas vazias, mas que buscou superar o problema.
“Hoje tenho R$ 14,5 bilhões em caixa. Cada estado do país é rico se for bem administrado e se o governante tiver coragem de enfrentar o populismo e a demagogia”, apontou Caiado.
“Eu fiz a reforma tributária que tinha que ser feita. Ou seja, o Estado tornou-se capaz de atender às demandas de saúde, educação, políticas sociais e também de infraestrutura”, finalizou.
Em agosto, a dívida dos estados com a União totalizava R$ 765 bilhões. Além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, Goiás está entre os maiores devedores, com os quatro respondendo por 90% do déficit.
Mudanças climáticas desafiam a agricultura brasileira, dizem especialistas
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