O mais recente episódio de violência durante a campanha para prefeito de São Paulo (SP), com agressão de um assessor Pablo Marçal (PRTB) contra o comerciante Ricardo Nunes (MDB)repercutiu entre seus principais adversários.
Nahuel Medina, cinegrafista e parceiro de Marçal, agrediu Duda Lima, marqueteiro de Nunes, com um soco no rosto.
O assessor do candidato do PRTB foi detido pela PM. Cinco viaturas policiais foram deslocadas até o Esporte Clube Sírio, onde foi realizado o debate, e os envolvidos foram conduzidos ao 16º Distrito Policial (DP), na Vila Clementino, zona sul da capital.
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Pouco depois do debate promovido pela Grupo de Fluxona noite de segunda-feira (23), que terminou em confusão generalizada com a expulsão de Marçal, Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Nova) condenou a agressão.
“É claro que, quando o Marçal não está a fazer um espectáculo, o seu ‘showzinho’, para aparecer e ganhar dinheiro, ele não tem nada a dizer. Aí, frustrado por não conseguir fazer o seu ‘showzinho’, essa merda acontece”, disse Tabata, para quem o candidato do PRTB “tem incitado à violência desde o dia zero” de campanha.
Boulos, por sua vez, também criticou a atitude do assessor de Marçal e afirmou que o influenciador funciona como “touro sacanagem” do prefeito Ricardo Nunes.
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“Sabe aquele boi que passa primeiro, antes da manada passar, para as piranhas pegarem, para chamar a atenção, e depois a manada passa? É assim que Marçal está trabalhando”, atacou o deputado federal.
O tucano José Luiz Datena, que na semana passada atacou Pablo Marçal com uma cadeira durante debate em TV Culturacomparou seu oponente a um personagem de filmes de máfia.
“É como um filme de máfia: o criminoso sempre aparece no final. A coisa fica distorcida”, disse ele.
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Marina Helena, que até fez “dobradinha” com Marçal em alguns momentos do debate, também condenou o episódio violento.
“Vemos o assessor do Nunes saindo daqui ensanguentado. Quem teve mais bom senso aqui foi um cidadão comum que prendeu o agressor, o que, aliás, deveria ter acontecido na situação de cadeira no outro debate”, observou.
Ricardo Nunes, que saiu às pressas do debate para acompanhar o seu marqueteiro à esquadra, publicou vídeos no Instagram em que se referia a Marçal e ao seu assessor como “cobardes”.
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