Apesar de considerar as operações da companhia aérea Azul (AZUL4) saudáveis, como evidenciado pelas margens Ebitda da empresa (Ebitda = lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização/lucro líquido) de volta aos níveis pré-pandemia, o Goldman Sachs rebaixou a classificação de compra das ações recomendação para neutro.
O preço-alvo foi reduzido de R$ 12,20 para R$ 7,30, ainda com potencial de alta de 39% em relação ao fechamento de sexta; a meta para o ADR (recebimento de ações negociadas na NYSE) foi reduzida de US$ 6,70 para US$ 4 (de cabeça 38%). Com isso, as ações caíram 7,98% na mínima do dia, mas suavizaram ao longo da sessão, até voltarem a ganhar e fecharem em alta de 1,90%, a R$ 5,36.
Durante a tarde, em conversa com jornalistas, o CEO da Azul, John Rodgerson, declarou que a manobra do governo português para privatizar a TAP voltou a soar o alarme de que a cobrança precisaria ser feita nesta janela para não prejudicar a empresa brasileira e o país em si. Processo de vendas português. O executivo disse que não é do interesse da Azul usar a dívida para abocanhar uma fatia das ações da TAP.
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Entre outros temas, o CEO abordou o preço do querosene de aviação, o horário de verão e os recursos de crédito do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O presidente da Azul destacou que o crédito da Fnac não será utilizado para pagar dívidas contraídas durante a pandemia, mas sim para investimentos, como a compra de aeronaves.
Em relação ao combustível de aviação (QAV), a expectativa é de queda no preço em outubro, ressaltando que o combustível para transporte aéreo comercial caiu 20% nos últimos três meses.
Razões para o rebaixamento do Goldman Sachs
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Segundo o relatório do Goldman, a retomada da rentabilidade foi apoiada pelo comportamento racional do mercado brasileiro pelos três principais players, aliado às perspectivas limitadas dos fabricantes de aeronaves no futuro próximo, o que mitiga o risco de as companhias aéreas adicionarem capacidade significativa no curto prazo. prazo.
Por outro lado, o Goldman Sachs explica que a recente desvalorização do real levou a um aumento significativo da dívida líquida da empresa (praticamente 100% da dívida da empresa é denominada em dólares e os pagamentos do arrendamento também estão atrelados ao dólar), o que , juntamente com a deterioração do ambiente macroeconómico, provavelmente limitarão a margem para uma potencial reavaliação do stock.
Pelas projeções do banco, a Azul deve encerrar 2024 com alavancagem (dívida líquida/EBITDA) de 4,6 vezes.
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Além disso, o banco destaca que os pagamentos da dívida (excluindo pagamentos de arrendamento) atingiram R$ 1,1 bilhão no 2º semestre de 2024. Além disso, como referência, os analistas esperam que a Azul queime cerca de R$ 1,5 bilhão de fluxo de caixa este ano (já incluindo pagamentos de arrendamento de R$ US$ 4,2 bilhões para o ano fiscal).
O Goldman Sachs lembra ainda que foi aprovada recentemente uma lei que permite linhas de crédito garantidas pelo Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), e tais linhas de crédito poderiam ser mais uma fonte de liquidez para a Azul.
A equipe de pesquisa do banco também cita as incertezas em torno das renegociações de dívidas. A Azul está atualmente negociando com seus arrendadores para otimizar a estrutura acionária acordada no ano passado.
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Embora não tenha opinião sobre a probabilidade de qualquer negociação, o Goldman destaca que, caso isso se concretize, poderá ocorrer uma reavaliação da ação (pois eliminaria o risco potencial de diluição do instrumento de capital em circulação de US$ 570 milhões, que é um dos as principais preocupações relativas às ações de acordo com as nossas conversas recentes com investidores, juntamente com preocupações de liquidez a curto prazo).
Por último, o banco também reconhece que os comentários sobre a reestruturação da dívida foram seguidos por uma volatilidade incremental no preço das ações e podem compensar as perspetivas operacionais positivas observadas na empresa.
Vale ressaltar que, na semana passada, a XP manteve a recomendação da Azul em neutra, com base no cenário de diluição ainda não definido e no maior perfil de alavancagem ainda apresentado. Os analistas também reduziram o preço-alvo da ação de R$ 30 para R$ 6,60, mas ainda com potencial de alta de 25% em relação ao fechamento de sexta-feira (20).
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A Azul também teve sua classificação de crédito rebaixada pela Moody’s. Segundo relatório, o rebaixamento da Azul reflete os resultados mais fracos da empresa durante 2024 e a consequente queima de caixa, que aumentou os riscos de liquidez. A Azul gerou R$ 1,2 bilhão em EBIT (lucro antes dos juros) durante o primeiro semestre de 2024, mas as altas necessidades de capital de giro, a carga de dívidas e as despesas de capital levaram a uma queima de caixa acumulada de R$ 1,2 bilhão no mesmo período.
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