O governo do Equador deveria começar a impor apagões noturnos em todo o país na noite de segunda-feira, numa tentativa de conservar energia. A mudança foi forçada pelas condições de seca generalizada que privaram o Equador de capacidade hidroeléctrica vital.
O gabinete do presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou os apagões em um mensagem postada nas redes sociais na semana passada, dizendo que haveria cortes de energia diários de oito horas, de segunda a quinta-feira, das 22h às 6h
O comunicado afirma que a medida se deveu “à pior seca dos últimos 61 anos e para gerir com responsabilidade o controlo do nosso sistema eléctrico”.
Fernando Machado/AFP via Getty Images
O Equador obtém cerca de 77% de sua eletricidade da geração hidrelétrica, de acordo com meios de comunicação locais.
A presidência disse que o período de blackout noturno foi escolhido para reduzir o impacto nas atividades diurnas e nos dias úteis. Os trabalhadores do setor público foram obrigados a trabalhar remotamente na quinta e na sexta-feira, sempre que possível, numa tentativa adicional de reduzir a procura de energia esta semana.
Ainda não está claro se o governo anunciará novos cortes depois de quinta-feira, e grande parte do país viu a sua electricidade ser desligada ainda mais cedo, uma vez que o governo inesperadamente anunciado um único apagão de nove horas em 12 províncias no domingo.
O governo já havia desligado a eletricidade de quarta à noite para quinta de manhã para o que disse ser um trabalho de manutenção preventiva na rede elétrica nacional. Um toque de recolher foi emitido para seis províncias e um cantão, já que 15 subestações foram inspecionadas por 115 equipes de manutenção, segundo o escritório de Noboa.
Autoridades de segurança nacional disse 28 suspeitos com ligações ao crime organizado foram detidos durante o recolher obrigatório, num contexto de aumento do destacamento de agentes.
Galo Paguay/AFP via Getty Images
A Embaixada dos EUA no Equador emitiu um alerta sobre os apagões, alertando os cidadãos dos EUA no país para limitarem os seus movimentos e notando uma forte presença militar e policial que poderia incluir pontos de controlo nas estradas. O alerta também observou que os aeroportos internacionais de Quito e Guayaquil permaneceriam operacionais durante os apagões.
O Equador conhece bem os problemas de eletricidade. O país enfrenta uma crise energética desde o ano passado. Mais recentemente, em Junho, cidades de todo o Equador enfrentaram apagões devido à falha de uma linha de transmissão de energia.
Noboa declarou estado de emergência no sector eléctrico em Abril e pediu ao ministro da Energia do país que se demitisse. Ele sugeriu na época que a sabotagem e a corrupção poderiam ser as culpadas pelos problemas de energia do país e disse que lideraria pessoalmente um novo comité encarregado de encontrar uma solução para a crise.
O governo de Noboa implementou várias estratégias para tentar mitigar o impacto da escassez de energia, incluindo o racionamento de energia e o envio de forças militares para apoiar as operações numa grande barragem hidroeléctrica.
O governo também encomendou uma barcaça turca de geração de energia para fornecer eletricidade adicional à rede nacional. O navio começou a gerar energia semana passada.
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