Nesta sexta-feira (20), o Movimento de Reconstrução do SCCP divulgou nota oficial contra Augusto Melo, acusando o presidente de tentar vender o Corinthians. O grupo é atualmente a principal articulação política contra o presidente do clube do Parque São Jorge.
A nota começa repudiando a possível intenção de Augusto Melo de declarar Recuperação Judicial (RJ), o que seria o primeiro passo para transformar o Timão em SAF. Além disso, o aumento de 200 milhões na dívida total do clube, em apenas um semestre e meio de gestão, também preocupou os vereadores adversários.
Por fim, o grupo ainda classifica a contratação de Memphis Depay como uma “cortina de fumaça”, para “desviar o foco e encobrir ações contrárias aos interesses e à história do Corinthians” – leia a nota completa abaixo.
Augusto nega a possibilidade
Em zona mista para o sorteio das semifinais da Copa do Brasil, o presidente do Timão negou a possibilidade de venda do clube. Diretamente, Augusto Melo classificou a nota da oposição como “absurda”.
Veja a nota oficial do movimento
– O Movimento de Reconstrução do SCCP manifesta seu total repúdio e sentimento de revolta ao plano traçado pela atual diretoria do Sport Club Corinthians Paulista de VENDER nosso clube e nosso futebol. Além de atacar a história centenária do “Time do Povo”, a intenção de Augusto Melo e de seus dirigentes também contraria compromissos assumidos pelo presidente.
Dezenas de vezes durante a campanha, Augusto foi categórico ao dizer que o clube não entraria em Recuperação Judicial (RJ), o que nada mais é do que o passo inicial para a criação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). “Não há chance de vender o Corinthians e montar uma SAF. O Corinthians não pode ter dono”, cansou de dizer.
E pela enésima vez, o presidente do Corinthians desconsidera a inteligência de conselheiros, sócios, torcedores e formadores de opinião ao tentar espalhar a narrativa de que “tentamos, mas não deu certo. Tudo isso será feito para o bem do Corinthians.”
Eles realmente tentaram de tudo? Augusto deveria apenas omitir, como já fizeram alguns de seus diretores, que em APENAS SEIS MESES aumentou a dívida em R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais, totalizando R$ 2,3 bilhões) com gastos irresponsáveis que desrespeitaram tanto o fluxo de caixa, como bem como as orientações da EY, consultoria contratada para orientar a gestão, o que motivou a saída da empresa.
Também fingem não saber que o clube tem a receber, entre créditos e naming rights da arena, quase R$ 750.000.000,00 (setecentos e cinquenta milhões). E mais: ver o clube nas mãos de Alvarez e Marsal, empresa onde trabalha o CEO Fred Luz, num flagrante conflito de interesses evidente até para quem não frequenta o ambiente corporativo.
É claro que existe um movimento de venda do Corinthians. A justificativa será que o clube não terá condições de pagar seus credores. E a estratégia da administração, conforme já divulgado na imprensa, é tomar medidas cautelares para interromper todos os pagamentos por 60 dias. A esperança é que a Justiça conceda a liminar e, assim, o Corinthians entre em recuperação judicial.
Trata-se de um ato de desespero de quem já gastou irresponsavelmente R$ 200 milhões em apenas seis meses e agora não tem condições de arcar com tais compromissos. Solução: dar calote no mercado e jogar o clube em um buraco ainda mais profundo.
Se a Justiça aceitar, a direção venderá o Corinthians. Mas primeiro vai esperar que os agentes que lucram com a negociação das dívidas do clube terminem os seus serviços. Se o tribunal recusar, todos os credores executarão a hipoteca do clube de uma só vez. A ideia é que a situação fique caótica para que possam dizer que “tentamos de tudo, agora teremos que vender o SCCP”.
O nível de ameaça imposto pela diretoria chegou a tal ponto que obrigou o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., a se manifestar. No dia 17, Tuma enviou carta a Augusto Melo pedindo explicações e informando sobre as preocupações dos conselheiros em relação à venda do Corinthians.
De forma oportunista e manipuladora, Augusto e sua diretoria tentam aproveitar o momento de exaltação dos torcedores pela contratação de um atleta internacional, como Memphis Depay, para criar cortina de fumaça, desviar o foco e encobrir ações contrárias aos interesses e história do Corinthians.
Foi assim com a constrangedora apresentação do relatório da EY – que se chamou “Semana da Transparência”, foi reduzido para “Dia da Transparência” e terminou como “Hora da Transparência”, e é assim também, com a tentativa de venda do Corinthians.
Todo torcedor fica emocionado e orgulhoso em ver grandes nomes do futebol vestirem nosso manto. E todos esperamos que o Memphis nos ajude a sair da triste e incômoda situação em que o Corinthians se encontra no Campeonato Brasileiro. Porém, não permitiremos que a atual gestão explore a fé e a confiança – dois dos sentimentos que mais refletem o que significa ser corinthiano – para expor o nosso clube a riscos.
Entendemos que Augusto e seu entorno problemático estão desesperados diante do valor irresponsavelmente gasto até agora para tentar salvar a administração ou devido às quatro investigações em andamento na Polícia Civil e no Ministério Público, que têm como alvo a administração. Porém, é extremamente preocupante que as ações do presidente sejam descritas como “All In”, expressão do jogo de pôquer, que significa “tudo ou nada”, típica de quem sabe que perdeu e atira para todos os lados.
O Corinthians exige respeito, amor e responsabilidade.”
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