Empresários, economistas e personalidades se reuniram no Rockefeller Center, em Nova York, na noite desta segunda-feira (13) para discutir oportunidades de investimentos no Brasil.
O evento “Conectando oportunidades, construindo o futuro”, do Grupo Esfera, foi idealizado por João Camargo, presidente do Conselho de Administração do grupo Esfera Brasil e presidente executivo do Conselho da CNN Brasil.
Entre os executivos presentes estava Alexandre Birman, CEO da Arezzo&CO, que este ano foi eleito “Personalidade do Ano” pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
Também esteve presente no evento do Grupo Esfera o presidente da Apex, Jorge Viana, que conversou com CNN sobre novas oportunidades de negócios estrangeiros no Brasil e os motivos que tornam o país atraente para investidores internacionais.
“Acho que o Brasil se tornou uma chave, agora tem o maior programa social do mundo, reduzindo o desmatamento e se tornando um endereço de oportunidades”, disse ele CNN.
“Não é de surpreender que vamos sediar, por exemplo, a COP, que é a maior conferência sobre o clima do mundo. Tudo isso é a imagem do país, que é muito importante para que o país consiga comercializar os seus produtos e empresas”, acrescentou o presidente da Apex.
Inundações no Rio Grande do Sul
No evento, os empresários também falaram sobre ações para minimizar os impactos da tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul. As inundações já deixaram mais de 140 mortos, além de perdas económicas milionárias.
Para falar sobre o assunto, um dos convidados foi o professor de arquitetura, planejamento e preservação da Universidade Columbia, Thaddeus Pawlowski.
Ele contou como ajudou a desenvolver o plano de recuperação da cidade de Nova York durante o furacão Sandy, que devastou parte da cidade em 2012.
“Enquanto fazíamos este planeamento da reconstrução, tivemos que pensar no longo prazo. Como poderíamos impedir que isso acontecesse novamente”, explicou o professor.
“Começamos a usar o termo resiliência para falar sobre como poderíamos reconstruir mais fortes e estar preparados para futuras tempestades. Aprendemos muitas lições.”
Pawlowski lamentou as chuvas no Rio Grande do Sul e sugeriu que a reconstrução seguisse o caminho de Nova York.
“Espero que as pessoas lá [no Rio Grande do Sul] sermos capazes de trabalhar em conjunto para reconstruir de uma forma que seja segura a longo prazo, mas isso significa pensar nas alterações climáticas, nos padrões do terreno, porque sei que é uma região que tem muita agricultura, então como podemos tornar a agricultura um aliado, gerenciando a água”, detalhou.
Ainda nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden lamentou no fim de semana a tragédia no estado brasileiro.
O líder norte-americano afirmou em comunicado que ele e a sua esposa, Jill Biden, estão “profundamente entristecidos” com os acontecimentos e afirmou que o seu governo está em contacto com o Brasil para enviar ajuda.
Afirmou ainda que os EUA atuam “para prestar a assistência necessária ao povo, em coordenação com as autoridades brasileiras”.
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