Com o fim dos esforços concentrados com atividades presenciais no Senado e na Câmara, os parlamentares devem retomar o ritmo de votação após as eleições municipais, ou seja, no final de outubro. Propostas estruturantes e mais polêmicas serão analisadas após a eleição.
É o caso da regulamentação da reforma tributária e do projeto de regularização das dívidas dos Estados com a União. A nomeação do economista Gabriel Galípolo para o comando do Banco Central, marcada para 8 de outubro no Senado, também aguarda análise.
Entre os temas com maior divergência entre governo e oposição estão as propostas que visam as competências do Supremo Tribunal Federal (STF) e o projeto de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Os assuntos aguardam análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Além disso, o Congresso também precisará se dedicar à análise das peças orçamentárias enviadas pelo governo federal: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento de 2025. A votação dos textos, porém, depende de uma resolução do impasse sobre as emendas parlamentares. O assunto é discutido entre representantes dos Três Poderes.
Pendências na Câmara
O projeto, aprovado em agosto pelo Senado, institui o Programa de Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) para a renegociação de mais de R$ 740 bilhões em dívidas das unidades federativas com a União.
O texto foi aprovado com urgência na Câmara na semana passada e, por isso, será analisado diretamente pelo plenário, sem passar por comissões temáticas. No entanto, o relator ainda não foi definido.
No início de agosto, a Câmara aprovou o texto-base do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. Porém, os deputados ainda não analisaram os destaques (sugestões de mudanças) sobre o assunto. A votação será realizada após as eleições.
A proposta, cujo relator foi o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), trata das normas do Comitê Gestor que administrará o IBS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, de competência estadual e municipal. O imposto foi criado pela reforma para substituir os atuais ISS e ICMS.
- PL da Anistia e projetos que têm como alvo o STF:
A CCJ da Câmara retomará, após as eleições, a análise do projeto de lei que propõe anistia aos presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O texto foi bloqueado na comissão após ativistas do governo se mobilizarem para obstruir a agenda.
O colegiado também analisará textos que têm como alvo ministros do STF, como a PEC que limita decisões monocráticas e o projeto que permite ao Congresso anular decisões do Supremo.
- Revogação de Chiquinho Brazão:
Após as eleições, o plenário da Câmara deverá analisar o pedido de impeachment do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2028, no Rio de Janeiro.
O parecer de impeachment do deputado foi aprovado no Conselho de Ética. Para ser aprovado no plenário, o relatório precisa receber pelo menos 257 votos a favor.
Questões pendentes no Senado
- Regulamento da Reforma Tributária:
Aprovado pela Câmara no primeiro semestre, o principal projeto regulatório de reforma tributária tramita na CCJ do Senado. O texto será relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). O projeto regulamenta a aplicação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e municípios, e da Contribuição sobre Circulação de Bens e Serviços (CBS), que é federal.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado analisará após as eleições a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transforma o Banco em empresa pública de natureza especial, além de garantir o desempenho técnico, operacional, administrativo, orçamentário e financeiro do BC. autonomia.
O projeto é relatado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), que não conseguiu chegar a um acordo sobre a proposta com o governo, que adiou a análise da proposta para depois das eleições.
- Sabatina de Gabriel Galípolo:
A CAE marcou para o dia 8 de outubro a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência do Banco Central. No mesmo dia, o nome de Galípolo será analisado pelo plenário do Senado Federal.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso precisa analisar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) até o final do ano. A peça estabelece metas e prioridades do governo federal para a criação da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Os eleitores precisam entregar seus celulares ao mesário antes de votar?
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico