O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciará, na próxima quarta-feira (18), uma nova decisão sobre a trajetória dos juros no país, e a aposta majoritária é que a taxa Selic volte a subir.
A expectativa é que os juros aumentem pelo menos 0,25 ponto percentual, passando dos atuais 10,50% para 10,75% ao ano – impulsionando mais uma vez os já atrativos investimentos em renda fixa.
Caso o cenário de alta se concretize, alguns ativos automaticamente pagarão mais, como o Tesouro Selic, que segue a taxa básica de juros, além dos CDBs e LCI/LCA pós-fixados, ou seja, que têm sua remuneração indexada ao CDI.
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Confira, a seguir, o que é o CDI, como ele é afetado pela taxa básica de juros no possível novo patamar de 10,75% e como isso se traduz no retorno das aplicações em renda fixa, usando como exemplo um aporte de R$ 1 milhão em CDB, LCI/LCA, Tesouro Selic e poupança no prazo de dois anos.
O que é CDI
O CDI é um título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos e sua taxa serve de guia para os investimentos em renda fixa do país. Seu retorno costuma variar entre 0,1 e 0,2 pontos percentuais abaixo da Selic. Se o Copom decidir por um novo aumento dos juros para 10,75% ao ano, o CDI ficará em torno de 10,65%.
Com a Selic a 10,75% ao ano, um investimento de R$ 1 milhão em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) a 100% do CDI renderia R$ 1.223.359 brutos, e R$ 1.189.855 líquidos após dois anos.
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As letras de crédito imobiliário (LCI) e as letras de crédito do agronegócio (LCA) estão isentas de Imposto de Renda. Portanto, uma LCI precisa pagar cerca de 85% do CDI para oferecer remuneração equivalente a um CDB a 100% do CDI.
Considerando um título isento com esta rentabilidade, o valor milionário evoluiria para R$ 1.188.427 líquido dentro de dois anos.
Para efeito de comparação, o Tesouro Selic, que paga um pequeno prêmio acima da taxa básica de juros, oferece rentabilidade competitiva, embora inferior aos ativos de renda fixa que pagam 100% do CDI. Em dois anos, o investimento de R$ 1 milhão em um papel como esse daria R$ 1.185.900 – perdendo apenas para a poupança.
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A remuneração da poupança depende do nível da Selic: quando está acima de 8,5% ao ano, como é o caso atual, a rentabilidade da poupança é fixada em 0,5% ao mês – ou 6,17% ao ano – mais a variação da TR (Taxa Referencial). ).
Dessa forma, um investimento de R$ 1 milhão em poupança seria, após dois anos, transformado em R$ 1.143.854bem abaixo de outras opções de renda fixa.
Confira um resumo do rendimento de R$ 1 milhão em renda fixa com Selic a 10,75%:
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Ativo | Renda total em 2 anos |
CDB 100% do CDI | R$ 1.189.855 |
LCI e LCA 85% do CDI | R$ 1.188.427 |
Tesouro Selic | R$ 1.185.900 |
Poupança | R$ 1.143.854 |
*Simulações consideram Selic de 10,75% em estabilidade em dois anos e TR de 0,07%
Fique atento
É importante lembrar que CDB, LCI e LCA são considerados investimentos de risco bancário, mas são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), assim como a poupança. Porém, como o limite de cobertura é de até R$ 250 mil, por CPF, não seria válido para um investimento de R$ 1 milhão. O Tesouro Selic, apesar de não ser coberto pelo FGC, tem risco soberano – ou seja, o risco do país não honrar os pagamentos.
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