O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou a lista das cinco capitais do Brasil com maior tempo sem chuva. Tudo mais de 100 dias.
Belo Horizonte (MG) é a cidade mais afetada, com 144 dias sem chuvaseguida por Brasília (DF), com 140 dias sem precipitação.
Em terceiro lugar vem Goiânia (GO), com 138 dias. Fechando a lista estão Cuiabá (MT), com 115 dias, e Palmas (TO), com 113.
Além da seca, o Inmet emitiu alerta vermelho de “perigo” para onda de calor em 11 estados e no Distrito Federal, a saber: Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Brasil atravessa um dos períodos mais severos de seca. Grande parte do país está coberta pela fumaça dos incêndios.
Situação por região
Pelas previsões do Inmet, a região Centro-Oeste é a que apresenta situação mais delicada. Em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal há alerta de perigo alto por baixa umidade do ar. Os três estados (MS, MT e GO) também estão com alerta de alto perigo de onda de calor, entre hoje e sexta-feira (13).
No Sudeste, alertas sobre o risco de grande perigo devido a uma onda de calor que deixará termômetros até 5 ºC acima da média. No Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais esse período deve durar até sexta-feira. A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 12%, em alguns momentos, em São Paulo e Minas Gerais. No Rio, a umidade relativa varia entre 20% e 12%.
Na região Sul, a onda de calor deverá tomar conta da região Sul do Paraná, todo o estado de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. A previsão é que o fenômeno dure até quinta-feira (12) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% em SC e RS. A situação mais grave é no Paraná, com alerta de grande perigo, que vai até sexta-feira, com umidade do ar abaixo de 12%.
No Nordeste, a situação é menos preocupante nas regiões que compõem a faixa litorânea, entre o sul da Bahia e Natal (RN). Da faixa litorânea que vai da capital gaúcha até a divisa com o Pará, o INMET destaca a possibilidade de perigos por ventos costeiros, que podem durar até quarta-feira (11). O risco de vendavais também existe no oeste de Pernambuco e na Paraíba, além da faixa central da Bahia, sul do Ceará e quase todo o Piauí.
A região Norte prevê temperaturas 5 ºC acima da média ao longo da semana em Rondônia e no sul do Amazonas. O risco de baixa umidade está previsto para grande parte do Pará, sul do Acre e Amazonas, além de todo o estado de Rondônia.
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Tempo seco e quente na cidade de São Paulo devido ao calor • Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Intenso movimento de banhistas na Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo • Conteúdo do Estadão
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Tempo seco ganha força no Brasil • Marcos Santos/USP Imagens
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Amanhecer na cidade de São Paulo com onda de calor • RONALDO SILVA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTÚDO
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Camada de poluição na cidade de São Paulo • Cris Faga/Estadão Conteúdo
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Cidade de Campo Mourão, região centro-oeste do Paraná • Dirceu Portugal/Fotoarena/Estadão Conteúdo – 21.ago.2024
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Onda de calor no Brasil • Pixabay
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Onda de calor no Brasil • 31/01/2024 REUTERS/ Sofia Yanjari
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Onda de calor no Brasil • Banco de imagens/Pexels
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Praias de São Francisco do Sul, litoral de Santa Catarina • Foto: DIETER GROSS/ISHOOT/ESTADÃO CONTÚDO
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Silhuetas de árvores durante o pôr do sol em meio a uma onda de calor • Pascal Rossignol/Reuters
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Onda de calor no Brasil • Reprodução/Inmet
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Sol e calor na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro • CONTEÚDO DO ESTADO
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Praia no Rio de Janeiro • JOSÉ LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTÚDO
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Poluição acumulada em São Paulo devido ao tempo seco e onda de calor • CNN
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Quando o tempo muda?
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não deverão registrar volumes significativos de chuva.
“Na região centro e sul da Amazônia não há previsão de chuvas, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para reduzir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
A região Centro-Norte do Brasil deverá registrar quantidades de chuvas abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode durar os próximos três meses.
(Com informações de Alan Cardoso, Guilherme Gama e Beto Souza, da CNN)
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