A petroquímica brasileira Braskem inaugurou nesta terça-feira (10) um novo centro de pesquisas em biotecnologia nos Estados Unidos. O site recebeu investimento de cerca de R$ 110 milhões (US$ 20 milhões) e funcionará em conjunto com outros laboratórios da empresa no Brasil e nos EUA.
O centro de inovação em energias renováveis fica em Lexington, nos arredores de Boston. Lá, a empresa estudará materiais e processos para desenvolvimento de produtos químicos e plásticos baseados em biotecnologia.
A intenção é utilizar biomassa de origem vegetal, como cana-de-açúcar, milho, celulose ou óleos vegetais, para criar novos processos e produtos. Neste laboratório já trabalham 35 cientistas – a maioria deles norte-americanos, e a intenção é ultrapassar 70 pessoas dentro de dois anos.
Há quase 20 anos, a Braskem desenvolveu o primeiro plástico produzido a partir da cana-de-açúcar em um centro de pesquisas em Triunfo, no Rio Grande do Sul. E, atualmente, a empresa brasileira é a maior produtora mundial de biopolímeros.
Apesar do atual uso industrial desta nova tecnologia, os próprios executivos da petroquímica reconhecem que o custo dos plásticos renováveis ainda é superior ao dos materiais fósseis. Portanto, o preço acaba impedindo a ampla adoção de polímeros verdes.
O setor argumenta que a disseminação de políticas públicas, como a obrigatoriedade do uso de embalagens plásticas verdes adotada no Japão, poderia acelerar a adoção de materiais de origem renovável no mundo.
Nos Estados Unidos, a região de Boston foi escolhida pela Braskem para o projeto por estar próxima de alguns dos polos tecnológicos mais avançados do planeta e com cerca de 60 universidades a poucos quilômetros, como Harvard e o Massachusetts Institute of Technology ( MIT).
O presidente da Braskem America, Mark Nikolich, afirma que a unidade trabalhará no desenvolvimento de tecnologias que serão utilizadas no esforço de redução das emissões de poluentes. “Foram cinco anos para abrir este centro, onde trabalharemos para ajudar os nossos clientes no esforço de descarbonização”, disse.
O vice-presidente global de inovação e tecnologia da Braskem, Antonio Queiroz, explicou que os dois centros de pesquisa da empresa nos EUA estão focados especialmente na descoberta de processos e materiais. Os hubs no Brasil, em Campinas e Triunfo, são responsáveis pelo desenvolvimento dessas novas tecnologias e visando futuras aplicações industriais.
Atualmente, a Braskem conta com uma equipe de 360 cientistas. A área de pesquisa e desenvolvimento recebeu R$ 554 milhões no ano passado – cerca de US$ 100 milhões. A empresa já registrou 530 patentes e tem cerca de 500 novas em processo de patenteamento.
*O jornalista viajou a convite da Braskem
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado