Além da indústria química, fabricantes de veículos e pneus pedem à Câmara de Comércio Exterior (Camex) o aumento das tarifas de importação contra seus concorrentes estrangeiros.
Em abril, as siderúrgicas obtiveram proteção adicional para 11 produtos siderúrgicos. As alíquotas de impostos sobre diferentes tipos de produtos laminados planos, fio-máquina e tubos utilizados em oleodutos e gasodutos aumentaram para 25% em um período de 12 meses.
No caso da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a solicitação inclui carros elétricos e híbridos.
O governo reviu a política de importação de “tarifa zero”, estabelecida em 2015, e iniciou um aumento gradual das tarifas até 2026.
Em julho, subiram para 28% no caso dos veículos elétricos e para 25% no caso dos híbridos. A Anfavea quer aumento imediato para 35% —a tarifa “cheia” do setor.
O Brasil se tornou um dos maiores mercados mundiais para carros eletrificados chineses, superando a Rússia e a Bélgica. Recentemente, temendo uma invasão asiática, os Estados Unidos aumentaram as suas tarifas para mais de 100%.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, cita um “aumento exagerado” nas importações da China e diz que há cerca de 80 mil veículos elétricos ou híbridos chineses em estoque nas concessionárias brasileiras.
A entrada de importações, até agora, mais que quadruplicou em relação ao ano passado.
Segundo reportagens feitas à CNN, há uma divisão no governo sobre o assunto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seria favorável ao aumento imediato das alíquotas para 35%.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, seria contra. Ele é ex-governador da Bahia, estado onde a chinesa BYD se instala para produzir a partir de 2025 —mas que, por enquanto, segue importando.
A indústria de pneus também quer um aumento da tarifa de 16%, como está atualmente, para 35%. No período de 2017 a 2023, enquanto as vendas de pneus nacionais para passageiros e carga caíram 18%, as importações aumentaram 117%.
A afirmação não é consensual no setor privado. A Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Pneus (ABIDP) critica o possível aumento tarifário e afirma que essa mudança pode impactar a inflação no país.
O estudo da entidade mostra que os pneus deverão ficar 25% mais caros, impactando um aumento de 6% nos custos para o setor de transporte rodoviário — para o qual os pneus são o segundo insumo mais caro, perdendo apenas para o combustível.
Em entrevista com CNNEm julho, o secretário de Desenvolvimento Industrial, Uallace Moreira, destacou que as decisões sobre possíveis aumentos nas tarifas de importação serão “técnicas”.
Moreira considerou, no entanto, que proteger a indústria pode ser necessária, na sua opinião, como forma de procurar competitividade enquanto vários países do mundo fornecem incentivos e aplicam as suas próprias políticas para combater a concorrência desleal com as importações.
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado