A Câmara aprovou, nesta quinta-feira (29), projeto que flexibiliza regras de licitações públicas em áreas em situação de calamidade. O texto agora segue para análise no Senado.
O objetivo das mudanças é acelerar e dar segurança jurídica aos gestores municipais. A proposta faz parte do pacote de medidas do governo para atender o Rio Grande do Sul, atingido pelas enchentes em maio.
O projeto foi apresentado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), e repetiu o conteúdo de uma medida provisória (MP) publicada pelo Executivo no dia 17 de maio.
Em sua opinião, o relator, deputado Bohn Gass (PT-RS), também incluiu trechos de outra MP que garante subsídios econômicos para operações de crédito a produtores rurais, microempresas e pequenos negócios prejudicados por eventos climáticos extremos.
“Diante de uma emergência, quando, por exemplo, estamos em calamidade, estamos perdendo vidas, precisamos fazer a restauração, precisamos fazer a reconstrução, é preciso que haja agilidade imediata nas contratações. E, às vezes, a necessidade dessa contratação é tão rápida que não há condições de elaboração da papelada ou de um processo formal de contratação”, afirmou o relator no plenário.
Mudanças
Na prática, a proposta aprovada reduz as exigências previstas na Nova Lei de Licitações e Contratos para aquisição de bens e contratação de obras e serviços, inclusive de engenharia, voltados ao enfrentamento de desastres.
As regras poderão ser adotadas quando o governador ou presidente da República reconhecer o estado de calamidade do território.
Os contratos celebrados com base na futura lei terão a duração de um ano, prorrogável por igual período “desde que as condições e preços se mantenham vantajosos para a administração pública” enquanto enfrenta a situação de calamidade.
Outra mudança feita pelo relator foi a obrigatoriedade de incluir no Portal da Transparência o registro das aquisições e contratos que foram prorrogados. “Antes a lei não exigia que a prorrogação também aparecesse no portal de transparência e incorporamos essa medida, que considero fundamental para a transparência”, disse.
Para combater preços especulativos, o relator incluiu a previsão de que uma “verificação de preços” seria realizada após 30 dias da primeira estimativa.
“Em casos de calamidade, os preços sobem absurdamente, declarou. “Na hora da especulação o preço pode estar alto, mas logo depois pode diminuir. Então, colocamos essa previsão para rever o preço, para não haver abuso especulativo.”
Entre outras alterações, o projeto permite:
- a dispensa de elaboração de estudos técnicos preliminares para obras e serviços comuns;
- contratar a gestão de riscos apenas durante a gestão do contrato;
- a possibilidade de apresentação simplificada de anteprojeto ou projeto básico;
- reduzir pela metade os prazos mínimos para apresentação de propostas e propostas;
- prorrogar os contratos atuais por até 12 meses;
- contratos verbais, de até R$ 100 mil, quando a urgência da situação não permitir a formalização contratual;
- a isenção da exigência de documentos de regularidade fiscal e econômico-financeira em localidades com poucos fornecedores.
Qual é o local de votação? Saiba como verificar onde você irá votar
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico