Uma operação contra a violência doméstica, iniciada no dia 1º de agosto e encerrada nesta quinta-feira (29), resultou na prisão de 116 pessoas. A ação foi executada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, formada pelas polícias Militar, Civil, Criminal e Federal.
O balanço da ação foi apresentado na manhã desta quinta-feira (29). O foco foi a execução de mandados de prisão contra diversos autores de violência doméstica e feminicídio. Foram realizadas 286 operações, com a participação de 358 policiais militares e o atendimento de 154 viaturas. 116 pessoas foram presas nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e São Paulo.
As prisões referem-se a indivíduos com mandados de prisão pendentes pela prática de crimes de violência doméstica, bem como antecedentes por homicídios, estupros, lesões corporais, ameaça de descumprimento de medidas protetivas, tráfico ilícito de drogas, roubos, furtos, receptação, peculato e porte ilegal de armas. As prisões somam um total de 607 anos de penas a cumprir.
“Com esta ação estamos promovendo a segurança em todo o estado e ampliando a garantia de direitos e em defesa das mulheres. A mensagem que estamos passando é que, independentemente do tipo de crime cometido, a Polícia Militar irá prender, sempre que possível, e levar à justiça todos aqueles que cometerem infrações à Lei Maria da Penha”, afirmou o porta-voz da Polícia Militar. , Major Layla Brunela.
Segundo Fabrício Fernando Diogo Braga, delegado regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal, o esforço integrado tem alcançado “ótimos resultados”. “Através da partilha de informação, integração de recursos logísticos e atuação conjunta das áreas de Inteligência, temos conseguido dar uma boa resposta à sociedade. Estamos promovendo a paz e a tranquilidade contra a violência que ataca as famílias”, destacou Braga.
A delegada Danúbia Quadros, chefe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, Idosos, Pessoas com Deficiência, Violência Sexual e Vítimas de Intolerância, afirma que os crimes contra a mulher em Minas Gerais não continuarão.
“Além das ações repressivas, trabalhamos diariamente por meio de ações preventivas e de conscientização incentivando as mulheres a denunciar qualquer tipo de violência sofrida”, finalizou a delegada.
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