Economistas ouvidos por CNN destacou que a nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC), nesta quarta-feira (28), já era esperada, dada a movimentação do governo nas últimas semanas. Atualmente, o economista ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do BC.
Para Armínio Fraga, que ocupou a presidência do BC de 1999 a 2002, se houver algum tipo de sinalização de uma política monetária diferente da esperada, o mercado dará sinais fortes, graças ao “desenho institucional” da autarquia .
“Minha expectativa e apoio é que o presidente do BC cumpra o seu papel, mas minha principal preocupação é a falta de responsabilidade fiscal”, destacou Fraga.
Para Luiz Fernando Figueiredo, que comandou a Política Monetária do BC entre 1999 e 2003, Galípolo tem feito discursos duros e firmes, que poderiam “até melhorar um pouco o mercado”.
Figueiredo destacou ainda que Galípolo terá que ganhar credibilidade. “Ele terá que tomar decisões técnicas nas próximas reuniões, mostrando que elas continuarão nessa direção, como têm feito até agora.”
“Estive quatro anos no Banco Central. Conheço a credibilidade que você conquista tomando decisões acertadas”, afirmou Figueiredo.
Um movimento que deve ser continuado, segundo ele, é priorizar a competitividade do sistema financeiro. Figueiredo destacou que se trata de uma agenda forte liderada principalmente pelo presidente Roberto Campos Neto.
“A dúvida que tenho é se essa agenda continuará firme. É tão relevante que colocou o Brasil na vanguarda, com a busca pela saúde do sistema financeiro e a enorme modernização que está sendo realizada em diversas áreas, tanto de crédito quanto de pagamentos.”
Enquanto isso, para o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon, embora o anúncio não seja uma surpresa, não é um indício óbvio devido à experiência acadêmica, profissional e à idade de Galípolo.
“O bom é que ele teve esse ano no Copom, na diretoria de política monetária. Se ele entrasse no BC sem essa experiência, haveria muitas dúvidas sobre sua capacidade de realmente atender às necessidades do cargo”, destacou Volpon.
Disse ainda que o fato de Galípolo ter demonstrado identificação com o atual governo, que criticou a presidência do BC e as recentes decisões do Banco Central sobre taxas de juros, cria um “déficit de credibilidade”.
“Galípolo terá que provar, independente de ser o ‘menino de ouro’ do governo, que atuará de forma técnica, com independência e comprometimento com o sistema de metas.”
Este, segundo Volpon, é um momento delicado para a política monetária, com expectativas não ancoradas, um dólar pressionado e uma questão fiscal que não está bem resolvida.
Por isso, é importante ficar atento aos movimentos do mercado, já que a indicação foi antecipada em quatro meses. “Fazer de última hora não é bom, mas a antecipação cria uma dinâmica estranha dentro do Copom, onde ainda está o presidente Roberto Campos Neto”.
Por outro lado, o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman, enumera desafios para o indicado.
“Se perder não se perde. Tem um pessoal que vai ajudar, mas é complicado. Um cara que depende da equipe para tomar decisões vai ter problemas. Tem que saber liderar, liderar o conselho”, analisou Schwartsman.
Cooperativas de crédito crescem e atingem 57% das cidades brasileiras
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado