O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou oficialmente a nomeação pelo governo de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central (BC). O economista ocupa atualmente o cargo de diretor de Política Monetária do município.
“É uma honra, um prazer e uma imensa responsabilidade ser indicado para a presidência do Banco Central do Brasil pelo Ministro Fernando Haddad e pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É uma honra enorme, uma responsabilidade muito grande e estou muito feliz”, disse na ocasião Gabriel Galípolo.
Haddad também comentou que, após esse anúncio, o governo passará a trabalhar na escolha dos três nomes que irão compor as diretorias do BC.
Isso porque, além do cargo de Política Monetária — que ficará vago quando Galípolo assumir a presidência do BC, caso seja aprovado —, outras duas vagas serão abertas em função do fim de outros mandatos: dos diretores de Regulação, Otávio Ribeiro Damaso, e da Supervisão de Relacionamento, Cidadania e Conduta, Carolina de Assis Barros.
“A partir de agora começaremos a trabalhar nos três nomes que irão compor a diretoria até o final do ano, o que será feito continuamente por meio do encaminhamento do nome do Gabriel ao Senado Federal, e oportunamente deveremos, após entrevistar e fazer a decisão com o presidente da República, nomear os três diretores que comporão a nova diretoria”, disse Haddad aos jornalistas.
Em outra ocasião, Haddad revelou que aguarda uma folga na agenda do presidente para apresentar nomes para outros cargos.
A nomeação de Galípolo já era esperada por grande parte do mercado financeiro. Se aprovado, ele substitui Roberto Campos Neto, nomeado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), cujo mandato termina em 31 de dezembro deste ano.
Os nomes indicados pelo governo federal deverão passar por audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
“Sabatina é responsabilidade do Senado, cabe a eles fazer a indicação, mas quero acreditar que Lula está em sintonia com os presidentes sobre a importância dessa indicação. Tentei falar com o Pacheco agora há pouco, mas não consegui”, disse Haddad aos jornalistas.
Presidente da CAE minimiza “pressa” para a audiência
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), disse nesta terça-feira (27) que ainda não foi procurado pelo governo a respeito da audiência de indicados à Presidência e à diretoria do AC.
Ele descartou a realização do processo “à pressa” e disse que não há chance de agendar a audiência para a próxima semana. Membros do governo têm defendido a antecipação da audiência para dar “previsibilidade” ao mercado e à instituição.
Para Vanderlan, a sabatina deve ser realizada antes do término do mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, mas não garante que isso ocorrerá antes das eleições municipais, em outubro. O mandato de Campos Neto termina no final de dezembro.
“Acho até que a audição tem que ser antes do final do mandato [de Campos Neto]. Mas não sei por que essa pressa. Se você estiver realmente com pressa. Se nada foi comunicado até agora é porque você não tem pressa. Também não vejo razão para sair de um momento para o outro e querer fazer mesmo assim”, afirmou em entrevista aos jornalistas.
*Com informações de Emily Behnke, da CNN
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