O último boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (22), mostrou aumento nos casos de COVID-19 no país nas últimas semanas, especialmente entre os idosos com 65 anos ou mais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, continua a circular em todos os países do mundo e aumentou consideravelmente a sua transmissão global. Isso aumenta as chances de infecção e reinfecção para quem já teve a doença.
Embora o fim da pandemia da Covid-19 tenha sido decretado em maio de 2023, pela OMS, é fundamental manter o isolamento social ao contrair o vírus. “O isolamento continua sendo importante porque, sem ele, pode ocorrer a propagação da doença, bem como o surgimento de novas variantes”, afirma Moacyr Silva, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, ao CNN.
Além disso, segundo Eduardo Medeiros, professor associado de Moléstias Infecciosas da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) e diretor científico da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), com o declínio da imunidade e novos infecções de Covid-19, o corpo agora corre um risco adicional de sofrer complicações. “Isso se justifica porque a Covid-19 é diferente de um quadro respiratório agudo como outras gripes e resfriados”, alerta.
Como é feito o isolamento social hoje em dia?
Atualmente, com o vacinas atualizadas disponível para combater a Covid-19, o tempo de isolamento em caso de teste positivo para Covid-19 diminuiu: segundo o Ministério da Saúde, o tempo mínimo de isolamento é de cinco dias. No 5º dia de isolamento deverá ser realizado novo teste.
Caso o resultado seja negativo, o paciente é liberado do isolamento e pode retornar às suas atividades habituais. Se o resultado for positivo, ele deverá permanecer em isolamento por mais dois dias, completando sete dias. Após o 7º dia, caso o paciente não apresente sintomas ou febre, poderá sair do isolamento sem necessidade de novo teste.
O período de isolamento é contado a partir do primeiro dia de sintomas. O Ministério da Saúde considera “dia 1” após 24 horas de sintomas. O tempo máximo de isolamento pode chegar a 10 diasse o paciente continuar apresentando sintomas respiratórios ou febre no 7º dia após o início dos sintomas.
Como está a situação da Covid-19 atualmente?
Segundo Silva, as novas variantes da Covid-19 levaram a uma infecção caracterizada pelos seguintes sintomas:
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Congestão nasal.
O que pode estar relacionado ao aumento de casos de Covid no Brasil?
Na visão de Silva, dois fatores podem estar associados ao aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas: a falta de adesão ao isolamento social, quando há sintomas respiratórios, e a diminuição das taxas de vacinação. “Isso acontece ou pelo desinteresse da população pela vacina, ou pelo fornecimento irregular da vacina nos postos”, afirma o infectologista.
Porém, para o especialista, a Covid-19 já pode ser considerada uma doença com surtos sazonais, assim como ocorre com a gripe e o resfriado. “Portanto, o isolamento e o uso de máscara quando houver sintomas, o uso de álcool gel de forma disseminada nos ambientes e a tosse com etiqueta [cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar] são medidas universais e fundamentais”, afirma Silva.
Como funciona atualmente o calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil?
A vacinação contra a Covid-19 segue atualmente o seguinte cronograma, segundo o Ministério da Saúde:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: esquema vacinal com 2 doses, sendo a 1ª dose a monovalente XBB (Moderna) e a 2ª dose após 4 semanas, com a vacina monovalente XBB (Moderna). Crianças totalmente vacinadas (três doses) anteriormente com outras vacinas contra a Covid-19 poderão receber mais uma dose da vacina monovalente XBB;
- Grupos prioritários (pessoas imunocomprometidas a partir dos 6 meses de idade): esquema vacinal de três doses, sendo a 2ª dose quatro semanas após a 1ª, e a 3ª dose oito semanas após a 2ª. O esquema vacinal para imunocomprometidos a partir de 5 anos é de 3 doses, seguidas de 2 doses anuais com intervalo de 6 meses entre elas;
- Pessoas com mais de 5 anos que nunca foram vacinadas e não pertencem a grupos prioritários: pode receber uma dose da vacina monovalente XBB (Moderna).
De acordo com a Estratégia de Vacinação Covid-19 2024, os esquemas de vacinação primária não são mais recomendados rotineiramente para pessoas com 5 anos ou mais que não fazem parte dos grupos prioritários.
Doses anuais da vacina são recomendadas para grupos prioritários a partir dos 5 anos de idade (uma dose anual da vacina XBB, com intervalo mínimo de 3 meses após o recebimento da última dose de qualquer vacina contra a Covid-19), e para imunocomprometidos a partir dos 5 anos. anos de idade, gestantes/puérperas e pessoas com 60 anos ou mais (duas doses anuais da vacina XBB, com intervalo de 6 meses entre cada dose).
Segundo o Ministério da Saúde, os grupos prioritários são:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas residentes em instituições de longa permanência (ILPI e RI);
- Pessoas imunocomprometidas;
- Povos indígenas que vivem em terras indígenas;
- Povos indígenas que vivem fora das terras indígenas;
- Beira-rio;
- quilombolas;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas privadas de liberdade;
- Funcionários do regime de privação de liberdade;
- Adolescentes e jovens cumpridores de medidas socioeducativas;
- Pessoas que vivem nas ruas.
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