Em oferta pública coordenada pelo Banco XP, a fintech Prata Digital captou R$ 250 milhões para formar um FIDC lastreado em títulos antecipados de saque aniversário do FGTS. A operação envolve a transferência de cotas de um veículo de investimento criado pelo Banco XP para a operação do Prata Digital (Armazém FIDC), para o FIDC distribuído ao mercado (FIDC Digital Prata III).
A carteira FIDC Armazém, no valor de R$ 250 milhões, foi criada em 5 meses, com capital do Banco XP e Prata Digital.
O Grupo Prata já possui 4 fundos de investimento exclusivos, três dos quais com rating internacional AAA. Agora a expectativa é atingir a marca de R$ 2 bilhões em originação de crédito até o primeiro trimestre de 2025.
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A Prata nasceu em dezembro de 2020 com seus sócios e fundadores Eduardo Mauro Prates, Felipe Cristiano Ródio e Leonardo Guimarães, com a premissa de facilitar a jornada do consultor de crédito pessoal. Atualmente, a Prata atua no modelo B2B, com 600 empresas credenciadas e 15 mil vendedores ativos. “Falando em clientes finais, já são mais de 2 milhões de contratos com pessoas físicas entre 23 de janeiro e 24 de junho”, afirma o CEO Eduardo Mauro Prates.
Como diferencial competitivo, a Prata investe em tecnologia própria e tem como principal arma sua plataforma. “Nossa tecnologia se traduz no melhor sistema do Brasil dedicado à antecipação do saque aniversário do FGTS”, afirma Leonardo Guimarães, CTO do grupo.
Até o momento, os resultados da empresa impressionam e impactam o faturamento, que atingiu R$ 120 milhões em 2023. A expectativa é que este ano ultrapasse os R$ 150 milhões.
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Governança e varejo
Para atender às melhores práticas de governança, as empresas do grupo são auditadas pela Grant Thornton Brasil, além de já obterem classificação AAA de mais de um fundo de investimento, incluindo rating de agência internacional.
Agora, os sócios estão mirando no varejo, para permitir que pessoas físicas aloquem capital diretamente nos ativos que compõem seus fundos. Um dos caminhos será a plataforma XP Investimentos. “É uma conquista poder atingir o investidor pessoa física e oferecer um produto seguro e com rentabilidade superior ao CDI, contribuindo para a desintermediação do mercado financeiro” afirma Felipe Cristiano Ródio, CFO da Prata.
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Devido ao substancial volume de originação, a Prata diversifica seu passivo em diferentes veículos de investimento, sempre tendo seus sócios na cota subordinada júnior, como forma de ratificar a segurança da operação e a governança da empresa. Mensalmente, Prata tem vendas que variam entre 60 e 70 milhões de reais, o que permite vislumbrar a colocação de parte do ativo no varejo à disposição de pessoas físicas.
A fintech tem um toque de pioneirismo, pois foi a primeira a ter uma plataforma 100% dedicada à antecipação do saque aniversário do FGTS, além de ser a primeira fintech do segmento a obter classificação internacional AAA da Moody`s e, também , o primeiro a se conectar diretamente com um grande banco, no caso o Banco XP. Mais informações sobre os serviços da Prata Digital podem ser acessado aqui.
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