O Ministério das Finanças divulgou um estudo que aponta para um aumento de 1,47 pontos percentuais, em média, na taxa geral do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA duplo) – que passa dos actuais 26,5% para 28% – com a inclusão de novas rubricas no texto da regulamentação da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados.
A nota técnica divulgada nesta sexta-feira (23) aponta que durante a tramitação do texto do projeto de lei complementar 68, foram propostas diversas alterações que afetarão a alíquota referencial total do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Circulação de Mercadorias Serviços (CBS), que compõe a dupla tributação do IVA.
As estimativas foram feitas em três cenários: um intervalo com um limite mínimo e um limite máximo, que reflectem dois pressupostos subjacentes de lacunas de conformidade (viáveis ou conservadores), juntamente com o ponto médio do intervalo (média).
O balanço final do conjunto de medidas indica um aumento da taxa referencial total em cerca de 1,47 pontos percentuais, no intervalo de 1,44 pontos percentuais a 1,49 pontos percentuais.
Veja cada uma das medidas analisadas abaixo:
- Inclusão de apostas e carros elétricos no Imposto Seletivo: 0,06 a 0,06 pontos percentuais;
- Inclusão do carvão mineral no Imposto Seletivo e redução da alíquota sobre bens minerais de 1% para 0,25%: 0,10 para 0,11 pontos percentuais;
- Redesenho do regime específico imobiliário: 0,26 para 0,28 pontos percentuais;
- Aumento de medicamentos à taxa reduzida: 0,12 pontos percentuais;
- Recuperação de créditos para imunidades (radiodifusão/imagens, livros, jornais e periódicos): 0,12 a 0,13 pontos percentuais;
- Carne na cesta básica: 0,55 a 0,56 pontos percentuais;
- Queijos na cesta básica: 0,13 pontos percentuais;
- Outras alíquotas favorecidas (sal, farinha, aveia, óleos, plantas e flores): 0,09 a 0,10 ponto percentual;
- Outros benefícios (crédito para planos de saúde, descontos e previdência fechada): 0,08 ponto percentual;
- Cashback CBS 100% para energia, água e esgoto: 0,03 a 0,04 pontos percentuais.
O texto informa ainda que nem todas as alterações introduzidas pela Câmara dos Deputados correspondem a tratamentos favorecidos, que aumentam a alíquota estimada do imposto.
“Os dois primeiros cenários avaliados concentram-se em alterações no Imposto Seletivo que incluam medidas que aumentem sua arrecadação e, portanto, contribuam para a redução da alíquota referencial total do IBS e CBS necessária para garantir a estabilidade da carga tributária”, diz o documento.
O estudo foi elaborado a pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma no Senado.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, almoçou com Braga para discutir os detalhes da nova rodada de negociações do texto no Senado. Um dos pontos relatados pelo chefe da equipe econômica do governo foi justamente a análise técnica do departamento para auxiliar os parlamentares na tramitação da proposta.
“Vamos aprovar e dar impacto total por decisão, detalhando essa decisão, para que os senadores tenham plena consciência do que estamos decidindo”, disse na época.
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