O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira (22) que continua vendo um cenário com muita incerteza externa e interna.
Além de projeções elevadas para a inflação e mais riscos, o que leva a um “cenário mais desafiador” para a política monetária.
Falando em evento organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Guillen afirmou que a diretoria do BC tem atuado de forma coesa e demonstrado claro comprometimento com o alcance da meta de inflação.
O diretor reforçou ainda que o grupo optou por não fornecer guidance futuro para a inflação dos juros básicos.
“Como estamos vendo o cenário, continuo vendo assim, projeções maiores e com mais riscos, levando a um cenário mais desafiador para o Comitê, será importante acompanhar os dados”, disse.
“Continuamos num cenário de grande incerteza, que vem tanto de fontes externas quanto internas.”
Em linha com declarações recentes do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, ele afirmou que “há um pouco de excesso” na tentativa de transformar o balanço de riscos para a inflação do BC em um “guidance” (orientação futura) para a política monetária.
Após comunicações do município, apontaram para mais riscos ascendentes, com vários membros a defenderem que existe assimetria.
O diretor reforçou que as instruções apresentadas na ata de julho do Copom continuam válidas e que está confortável com a comunicação da autoridade, que mostrou visão consensual de que há mais riscos de aumento da inflação, citando a visão dos diretores sobre a assimetria.
Guillen disse ainda que caso os movimentos nas expectativas de inflação e nas taxas de câmbio se mostrem persistentes, os impactos inflacionários resultantes poderão ser relevantes e serão incorporados pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Os agentes de mercado projetam inflação de 3,91% em 2025 e 3,60% em 2026, acima do centro da meta de 3%, segundo boletim Focus. A estimativa para o dólar em 2025, por sua vez, é de 5,30 reais, ante 5,23 reais há quatro semanas.
Guillen afirmou que mais importante do que discutir a causa da desancoragem das expectativas inflacionárias é o reconhecimento de que isso gera desconforto na diretoria do BC e precisa ser combatido.
Ele enfatizou que o Copom buscará a reancoragem de expectativas e continuará tomando decisões que salvaguardem a atualização da instituição.
Na troca
Em relação ao câmbio, o diretor disse que os movimentos têm sido voláteis, mas reforça que não existe uma relação mecânica entre o nível do dólar e a política monetária.
Segundo ele, o BC quer ver como o câmbio afetará as projeções de inflação, e não é possível afirmar que o nível do dólar determinará a taxa básica de juros.
Na apresentação, Guillen também reforçou a mensagem do Copom de que a percepção mais recente dos agentes sobre o crescimento dos gastos públicos.
E a sustentabilidade do quadro fiscal, juntamente com outros factores, tem tido impactos relevantes nos preços e expectativas dos activos.
Argumentou que em países com dívida pública elevada a questão fiscal impacta as condições financeiras, mencionando que as taxas de juro futuras subiram quando o governo anunciou a flexibilização da meta fiscal para 2025.
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado