A preocupação dos gestores públicos com a sustentabilidade foi analisada em pesquisa do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgada nesta quarta-feira (21), que CNN obtido exclusivamente.
O Ranking dos Estados, que chega este ano à sua 13ª edição, identificou Santa Catarina como o estado com melhores práticas na esfera social. O Paraná se destaca em termos ambientais.
Segundo a pesquisa, o viés ambiental da sustentabilidade entende que o estado é fundamental na busca por um padrão de desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável para seus habitantes.
Para esta parte do mapeamento foram considerados indicadores ligados à emissão de gases poluentes, desmatamento e gestão de esgoto, resíduos e recursos hídricos.
As unidades federativas mais bem colocadas neste pilar foram Paraná, São Paulo e Goiás. Em relação à última edição, Paraná e São Paulo mantiveram suas posições, e o estado de Goiás avançou três posições, passando do 6º para o 3º lugar.
Para Tadeu Barros, CEO da CLP, o grande destaque é o Paraná.
“É um Estado que conseguiu se equilibrar na escala do desenvolvimento sustentável. A capacidade do Paraná de não exportar commodities, de trabalhar com essas commodities e agregar valor, permite crescimento, desenvolvimento, geração de empregos, geração de renda”, explica Barros.
Ele destaca o caso do café: o estado, em vez de apenas exportar os grãos, tem fortes iniciativas no nicho de bebidas em cápsulas.
“O valor agregado é muito maior. Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, o Paraná realmente se destaca”, destaca.
O estado de São Paulo atribuiu o bom desempenho ao Plano Estadual de Meio Ambiente aprovado no ano passado. Há ações previstas no documento que já foram implementadas ou estão em fase de implementação, como a recuperação de 34 mil hectares de área desmatada.
“Nossa posição no ranking CLP, do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, tende a melhorar ainda mais, com as novas políticas e ações que estão sendo implementadas”, comenta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende ao CNN.
No saneamento, segundo ela, a privatização da Sabesp e o programa Universaliza, voltado aos municípios não atendidos pela companhia de saneamento, são iniciativas que vão ampliar o acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto, incluindo áreas rurais e informais consolidadas ou elegíveis. de regularização, com mais sustentabilidade no curto, médio e longo prazo.
Sustentabilidade social
O pilar da sustentabilidade social, também abordado pela pesquisa, busca analisar “o grau de eficiência da ação governamental para minimizar a vulnerabilidade do indivíduo nas diferentes fases da vida”, ou seja, desvinculando-se da renda para avaliar o bem-estar social em determinado estado.
Portanto, analisa principalmente a qualidade de vida como resultado de uma combinação de ações governamentais que permitem o acesso aos direitos fundamentais e sociais para a população como um todo — especialmente os grupos mais vulneráveis.
Nesse quesito, as melhores atuações foram de Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo —nessa ordem. Em relação à última edição, Santa Catarina permanece na primeira colocação, São Paulo caiu do 2º para o 3º lugar, e o Distrito Federal passou do 3º para o 2º lugar.
Em nota, a gestão catarinense destaca a manutenção de mais de quatrocentos centros de referência de Assistência Social presentes nos 295 municípios do estado.
“Nesses locais são desenvolvidos programas e oferecidos serviços para a autonomia de famílias em situação de vulnerabilidade social, como o Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família”, diz a nota.
No que diz respeito à segurança alimentar e nutricional, o estado destaca a adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal, que também incentiva a agricultura familiar e, consequentemente, a agricultura sustentável. Santa Catarina recebeu R$ 10 milhões no último edital.
“O estado ajudou todas as cidades com cadastramento e 130 municípios foram habilitados a receber recursos para aquisição de alimentos para a rede socioassistencial”, ressalta.
Em segundo lugar, o Distrito Federal destaca o lançamento do Relatório Local Voluntário (RLV) de implementação da Agenda 2030, documento que reúne políticas e ações colocadas em prática pela atual administração para atingir as metas de desenvolvimento sustentável estipuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU). .
A administração destinou mais de R$ 630 milhões para obras de infraestrutura, saneamento, educação e saúde.
Educação
O acesso à educação é um componente importante avaliado pelo ranking em geral. Nesse sentido, a pesquisa também mapeia as melhores práticas, dando importante ênfase e peso ao tema.
A pesquisa mostrou que, em média, mais de 60% dos estados tiveram melhoria na qualidade da educação.
As unidades da federação mais bem colocadas neste pilar foram São Paulo, Ceará e Minas Gerais. Em relação à última edição, SP manteve a posição, enquanto CE subiu do quarto para o segundo lugar e MG caiu do segundo para o terceiro lugar.
Os dados relativos ao Ceará também chamam a atenção quando comparados com outros pilares que são objeto da análise. É o caso da Inovação.
O estado ocupa o terceiro lugar em investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento. O mesmo ocorre quando se trata de infraestrutura de serviços de telecomunicações. O Ceará ocupa o sexto lugar.
No geral, a Paraíba apresentou o maior aumento de posição no pilar Educação, com um salto de 6 posições, passando da 20ª para a 14ª posição. O Estado apresentou melhora relativa no indicador Avaliação da Educação (+10 posições), Taxa de Frequência à Educação Infantil (+7), Índice de Oportunidades Educacionais (+3) e Taxa Líquida de Frequência ao Ensino Fundamental (+2).
Segundo a investigação, há um vasto conjunto de medidas que precisam de ser tomadas para reverter a situação e que vão muito além da melhoria das qualificações e da remuneração dos professores, devendo a melhoria da gestão das unidades educativas estar no centro das prioridades.
No pilar da educação foram incluídos indicadores de taxa líquida de frequência e qualidade no ensino primário e secundário; e o Índice Brasileiro de Oportunidades Educacionais (IOEB).
Além dos dados que medem a qualidade da educação e do atendimento universal, esse pilar também inclui o indicador “avaliação da educação”, premiando os estados que possuem programa estadual de avaliação da educação básica.
Esse indicador premia as unidades da federação que possuem avaliação estadual e que o fazem com frequência.
Portanto, a pontuação varia de acordo com os últimos anos em que a prova de avaliação foi aplicada no Estado. Para a construção desse indicador foram utilizadas informações dos portais de cada programa estadual de avaliação, que são consultadas junto às secretarias estaduais de educação.
Economistas analisam impactos da baixa absorção dos jovens no mercado
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado