O Rompimento de barragem em lago dentro de condomínio de luxo afetou casas, veículos e rodovia na regiãona manhã desta terça-feira (20), na zona norte de Campo Grande (MS). Não houve registros de vítimas.
Segundo relatos de moradores do bairro Palomar, grupo de terreno com cerca de 100 pessoas, a lama e a água chegaram às suas casas. “Era um riacho muito pequeno que corria à beira do Palomar. Hoje de manhã virou rio”, disse um morador.
A barragem está localizada no condomínio de alto padrão Nasa Park, próximo à rodovia BR-163. Segundo o Corpo de Bombeiros, o condomínio não possuía certificado de fiscalização atualizado.
“A beira do rio […] Eles saíram com o que tinham no corpo e não houve tempo de pegar nada. Atingiu nossos vizinhos, a dor que a gente sente por eles terem perdido tudo, são mais ou menos 40 anos de trabalho das pessoas que estão aqui e você vê isso sendo levado pela água”, relatou um morador do bairro Palomar.
Segundo o governo do estado, até o momento, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros identificaram uma residência totalmente atingida pela água, além de danos parciais em duas estruturas de criação de animais.
“Só ouvi a grama quebrando, acho que levou a nossa casa embora, aquela água estava muito feia. Deixei meus cachorros para trás, não consegui pegá-los, não tive culpa”, lamentou outro morador.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a CCR MS Via, concessionária que administra a rodovia, realizam o controle de trânsito na BR-163, que está parcialmente fechada. O fluxo ocorre em apenas uma faixa, tanto para veículos leves quanto para veículos mais pesados.
Segundo o governo do estado, a Agência Estadual de Gestão Empresarial (Agesul) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) trabalham em rotas alternativas para o trânsito na região.
Além disso, foi realizado um sobrevoo de avião e também estão sendo utilizados drones para avaliar possíveis impactos ambientais. As autoridades analisam se o projeto atende à legislação ambiental, de recursos hídricos e de segurança de barragens.
A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul também foi acionada e enviou ao local uma equipe com três peritos criminais do Centro de Engenharia Jurídica e Perícia Ambiental. A equipe realiza análises técnicas e trabalhos de investigação para determinar as causas e consequências do incidente.
Nota do Governo do MS
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Imasul (Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul) trabalham juntas desde a manhã desta terça-feira (20) na região do Condomínio Nasa Park, zona norte de Campo Grande, onde um lago rompeu e causou um incidente que afetou casas e veículos no entorno do lago, além da rodovia BR-163. A situação aconteceu por volta das 9h30.
Assim que informadas da situação, as três instituições iniciaram os trabalhos necessários. A Defesa Civil está monitorando o local e, em conjunto com os Bombeiros, também avalia os danos causados pelo incidente, podendo afirmar que já foi identificada uma residência totalmente atingida pela água, além de danos parciais em duas estruturas de criação de animais.
Não há registros de mortes. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a CCR MS Via estão realizando o controle de trânsito na BR-163, que está parcialmente fechada – ou seja, o fluxo ocorre em apenas uma faixa, tanto para veículos leves quanto para pesados.
A Agesul (Agência Estadual de Gestão Empresarial) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), em conjunto com as demais equipes envolvidas no incidente, trabalham em rotas alternativas para o trânsito na região, o que envolve a utilização da rodovia estadual MS-010. Devido às peculiaridades de cada estrada que leva à MS-010, os veículos pesados são orientados a seguir o trajeto pela MS-244, enquanto os veículos leves devem optar pelo desvio pela MS-445.
Possíveis impactos ambientais também estão sendo levantados pelo Imasul, com apoio da Defesa Civil. Um sobrevôo de avião já foi realizado e drones também são utilizados para avaliar o caso. Também é analisado se o projeto atende à legislação ambiental, de recursos hídricos e de segurança de barragens.
Além disso, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul também foi solicitada e enviou ao local uma equipe composta por três peritos criminais do Centro de Engenharia Jurídica e Perícia Ambiental. A equipe está atualmente realizando análises técnicas e trabalhos de investigação para determinar as causas e consequências do incidente.
A população local está sendo informada pelos órgãos públicos que estão na região para mitigar os efeitos do rompimento da barragem.
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