Assessores de candidatos a prefeito de São Paulo ouvidos pelo CNN Disseram que vão pedir regras mais rígidas para conter os ataques do influenciador Pablo Marçal nos debates e reforçaram a estratégia jurídica para reagir ao candidato do PRTB.
Nos bastidores do debate do Estadão, representantes das campanhas de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e José Luiz Datena (PSDB) cogitaram pedir a saída dos candidatos do evento, mas recuaram, segundo o que o CNN.
Os três candidatos decidiram então não participar do debate da revista Veja e reduzir sua participação em eventos semelhantes.
“Os debates são espaços para apresentar ideias e propostas, não para criar factóides. É importante ter regras como cortar o microfone quando o tempo for ultrapassado, impedir o acesso a celulares e documentos, respeitar o direito de responder a acusações pessoais, insultos ou difamações, entre outros”, disse à CNN o marqueteiro de Boulos, Lula. Guimarães.
“Os debates precisam de regras para evitar agressões”, disse o vice-candidato de Datena, José Aníbal.
A campanha de Nunes disse à CNN que as regras precisam ser respeitadas.
Há consenso entre todos de que o número de debates deve ser reduzido no primeiro turno.
A campanha de Boulos cogita participar apenas de debates em canais de TV aberta e entende que os convites – 11 até o momento – estrangulam a pauta.
Mudança na estratégia
Uma das possibilidades cogitadas por interlocutores de campanha foi cobrar uma mudança na regra, a partir da representação dos partidos na Câmara Federal.
Dessa forma, Marçal, que é do PRTB, e Marina Helena, do Novo, ficariam de fora. O debate ficaria então restrito a quatro personagens, considerados mais ‘palatáveis’ pelos estrategistas: Nunes, Boulos, Datena e Tabata.
O ‘efeito Marçal’ já produziu mudanças nas estratégias de campanha. O CNNO prefeito Ricardo Nunes criticou candidatos que vão aos debates visando ‘cortes’ nas redes.
A equipe de Tabata mudou a estratégia considerando a popularidade do treinador nas redes, prevendo seu crescimento nas buscas e buscando superar a rejeição que viria com o pacote.
A ideia agora é se manifestar com voto anti-Pablo, reunindo eleitores assustados com a ascensão desse novo personagem na política paulista.
A coordenação da campanha de Guilherme Boulos também deverá abordar o assunto.
A ideia inicial era falar do candidato do PRTB em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (19), mas o plano foi adiado porque o próprio Boulos não foi ao encontro para se dedicar à gravação dos vídeos do direito de resposta conquistado contra Marçal .
O tema, então, foi a organização de comícios marcados para o próximo sábado (24) com a presença do presidente Lula (PT) nas zonas Leste e Sul de São Paulo.
Procurado por CNNPablo Marçal classificou a estratégia dos adversários como uma “manobra”.
“Esta manobra só reforça o medo do efeito Marçal, mas não nos vão parar!”, afirmou o candidato.
O Estadão foi contatado, mas ainda não respondeu. O espaço está aberto.
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