Um grande incêndio, iniciado na madrugada do último domingo (18), já destruiu grande parte da vegetação da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, no interior de Minas Gerais.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG), 18 militares, cinco viaturas e uma equipe especializada em incêndios florestais foram mobilizados para o combate às queimadas, que entrou em seu segundo dia nesta terça-feira (20). Veja imagens abaixo.
Os agentes atuam em três pontos prioritários, onde pode haver risco de propagação do fogo da vegetação para áreas residenciais. O foco principal é o entorno da comunidade de Serra Morena e Mãe D’Água. A área afetada pelo incêndio é de cerca de 478 hectares.
Um posto de comando da operação foi montado na Prefeitura de Santana do Riacho. O combate às chamas também conta com apoio aéreo, e está sendo captada água para combater as chamas do Rio Cipó.
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vários incêndios foram localizados próximos ao km 120 da rodovia MG-010 e se espalharam pela Serra do Espinhaço, inclusive em unidades de conservação como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira.
O Parque Nacional da Serra do Cipó, importante ponto turístico do estado, foi fechado nesta segunda-feira (19). Segundo a administração do parque, as visitas foram suspensas em todas as entradas devido a grandes incêndios dentro e fora da unidade de conservação. Todos os funcionários e voluntários estão ajudando no combate ao incêndio.
Segundo a Brigada Voluntária de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Serra do Cipó, o incêndio foi causado pela ação humana.
“A Serra do Cipó é diariamente alvo de incêndios criminosos, estamos no período de seca e o período mais crítico para que esses incêndios se alastrem, destruindo o cerrado, as florestas, os campos rupestres, a fauna e a flora da nossa região”, eles estado.
Numa nota a CNNICMBio confirmou ação humana no incêndio. “O período seco é marcado pela prevalência de altas temperaturas e baixa umidade, o que favorece a propagação das chamas. Portanto, é proibido o uso de fogo neste momento. Como não existe fogo natural, o incêndio foi provocado pela ação humana.”
A Polícia Civil de Minas Gerais já investiga o caso.
No início da manhã de hoje (20), o CBMMG realizou um sobrevoo de reconhecimento em toda a região para que fossem traçadas estratégias e montadas frentes de combate às linhas de fogo.
Além dos militares do CBMG, a operação de bombeiros conta com 51 combatentes do ICMBio, entre eles a brigada NGI Cipó-Pedreira e brigadistas voluntários, apoiados por 2 aviões tratores aéreos e 1 helicóptero disponibilizados pela força-tarefa do Previncêndio.
O CNN contatou o Ministério do Meio Ambiente e aguarda feedback.
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