Um dos candidatos ausentes do debate desta segunda-feira (19), promovido pela revista Olhar e pela ESPM, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) disse que não compareceu ao evento por conflito com outros horários no mesmo horário.
As declarações de Boulos foram feitas após ele participar de um evento de campanha ao lado de sua candidata a vice-presidente, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), na zona oeste de São Paulo (SP).
Boulos garantiu que participará de “vários debates” ao longo da campanha, desde que seja possível discutir propostas do seu plano de governo.
“Estarei em vários debates. Participarei daqueles que não conflitem com a nossa agenda e que discutam a cidade, que tenham regras que garantam que vocês vão lá discutir os problemas da cidade, o programa do governo, o que as pessoas querem saber”, afirmou o candidato do PSOL, em entrevista com jornalistas, na tarde desta segunda-feira.
Segundo a campanha de Boulos, o candidato estava gravando programas de propaganda eleitoral gratuita concomitantemente ao debate em Olhar. Segundo os organizadores do debate, o candidato do PSOL havia confirmado sua participação.
Além de Boulos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)candidato à reeleição e o jornalista José Luiz Datena (PSDB). O empresário participou Pablo Marçal (PRTB), o deputado Tabata Amaral (PSB) e o economista Marina Helena (Nova).
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Críticas a Pablo Marçal
A avaliação das campanhas dos candidatos ausentes é que não é do interesse de nenhum dos três confrontar o empresário e influenciador digital. Segundo as equipes de Nunes, Boulos e Datena, Marçal não teria interesse em discutir os problemas da cidade, mas apenas em ofender seus adversários e “selá-los” nas redes sociais.
Referindo-se a Pablo Marçal, Guilherme Boulos disse que “quem age com crime eleitoral deve ser tratado como criminoso eleitoral”.
“Combatemos a mentira com a verdade, combatemos a mentira com a justiça”, afirmou o candidato do PSOL. Boulos conquistou, na Justiça Eleitoral, três direitos de resposta contra Marçal após o candidato do PRTB insinuar que o deputado é usuário de drogas – no debate desta segunda, Marçal repetiu a acusação.
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O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou nesta segunda-feira um pedido de suspensão do registro da candidatura de Marçal. A ação pede a abertura de investigação contra o empresário por abuso de poder econômico. Segundo o MPE, Marçal aumenta sua audiência nas redes sociais com promessas de ganhos financeiros para seus apoiadores.
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