Com o início das campanhas eleitorais, o Congresso começa a semana vazio.
Deputados e senadores deverão retornar às suas bases para participar das plataformas dos aliados. Por isso, os presidentes da Câmara e do Senado determinaram que as atividades dos próximos dias serão mescladas presencialmente.
Sem sessões de comitê
A Câmara não tem sessões previstas em nenhuma das comissões temáticas esta semana. A Casa só deverá retornar às atividades presenciais entre os dias 26 e 28 de agosto.
Depois, os deputados terão mais uma semana de sessões semipresenciais e voltarão a trabalhar em Brasília em setembro, entre os dias 9 e 11. A ideia é que a Câmara vote assuntos prioritários nessas datas.
Questões pendentes
Uma das pendências é o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. O texto trata das normas do Comitê Gestor que administrará o IBS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é de competência estadual e municipal. O imposto foi criado pela reforma para substituir os atuais ISS e ICMS.
O texto-base da matéria foi aprovado pelo plenário na última terça-feira (13). No entanto, os deputados ainda precisam votar os destaques (sugestões de alterações) do projeto. A expectativa era que a votação fosse concluída na quarta-feira (14).
A análise foi adiada após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender emendas parlamentares ao Orçamento da União. O Supremo acatou decisão do ministro Flávio Dino e determinou a restrição de verbas até que o Congresso cumpra critérios de transparência quanto à destinação dos recursos.
A atuação do STF desagradou aos parlamentares e a votação dos projetos prioritários foi suspensa na última semana.
Além dos destaques sobre tributação, outro projeto pendente é o que cria o programa Acreditar. A ação é uma iniciativa do governo federal e tem como objetivo reestruturar o mercado de crédito no Brasil e oferecer taxas de juros especiais para pequenos empreendedores.
O projeto tramita com urgência e tem como relator o deputado Doutor Luizinho (PP-RJ).
Esforço concentrado no Senado
O Senado também terá datas para concentração de esforços para votação das propostas. As últimas duas semanas de agosto contarão com atividades combinadas. Os senadores voltam a trabalhar em Brasília na primeira semana de setembro.
Uma das pendências no Senado é a votação da proposta que elenca medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento em 17 setores econômicos e municípios, hoje isentos da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).
O texto foi relatado por Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e foi incluído na pauta do plenário na semana passada. O senador até apresentou parecer sobre o projeto, mas a expectativa é que um novo texto seja arquivado após ajustes.
Outra questão pendente é o primeiro projeto regulatório de reforma tributária. O texto foi aprovado na Câmara no primeiro semestre e tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sob relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM).
O projeto chegou ao Senado em regime de urgência, ou seja, com prazo de 45 dias para tramitação. Porém, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou na semana passada que o governo federal apoiará a retirada da urgência constitucional do texto.
Segundo ele, as eleições municipais atrapalham as negociações entre os parlamentares. “É uma lufada de ar fresco para o Senado ter um espaço para um debate franco e tranquilo na sociedade”, disse Haddad.
Qual é o local de votação? Saiba como verificar onde você irá votar
Compartilhar:
bmg consultar proposta
banco bmg brasilia
bmg aracaju
emprestimos funcionarios publicos
qual o numero do banco bmg
simulador empréstimo consignado servidor público federal
whatsapp do bmg
telefone bmg 0800
rj emprestimos
melhor emprestimo consignado
simulador emprestimo funcionario publico
consignado publico