A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro afastou temporariamente dois funcionários do Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, em meio a investigações realizadas pela Polícia Civil para saber se o jovem Richard Ferreira da Cruz morreu como em decorrência de supostas agressões praticadas por um médico da unidade.
A família de Richard relata que o jovem morreu após briga com um médico da unidade. A mãe do menino, Alessandra Ferreira da Silva, contou CNN que o filho estava internado no Hospital Lourenço Jorge para tratar de uma lesão no pescoço.
Segundo Alessandra, ela recebeu uma ligação da unidade informando que o filho estava muito agitado, pois Richard tinha problemas psiquiátricos. A mulher então foi ao hospital e conversou com o filho.
O menino pediu à mãe que o tirasse daquele local, pois os funcionários o maltratavam.
“Mãe, me tire daqui, porque estão me maltratando. Ninguém está me dando ideia, ninguém está me dando confiança. Me tire daqui agora”, descreveu Alessandra ao CNN.
A mulher contou que naquele momento o filho colocou na veia o soro que estava tomando e depois se levantou, mas não conseguiu ficar de pé, pois Richard havia perdido grande quantidade de sangue causado pelo ferimento no pescoço.
Alessandra conta que conseguiu colocar o filho novamente na maca e estabilizá-lo, mas o menino continuou reclamando e falando alto com uma das enfermeiras, fazendo com que ela pedisse calma ao profissional e ao médico que também estava na sala.
A mulher revela que o médico não a ouviu e foi agressivamente em direção ao jovem. “Quem manda aqui sou eu, você está ouvindo?”, segundo a mãe, essa foi a frase proferida pelo médico, que gritava com Richard.
A mãe explica que devido à situação o jovem se sentiu ameaçado e se aproximou do médico e tocou no profissional, segundo ela “dando um empurrão nele”.
“Ele (o médico) começou a chamar o Richard para uma briga, chutando, chutando e chamando para dar um soco. Em nenhum momento ele conteve o Richard, em nenhum momento alguém conteve o Richard”, afirma Alessandra.
Em seguida, a mulher contou que o filho caiu em seu colo, desmaiado e com muito sangue. “Richard caiu no meu colo, desmaiado, com sangue jorrando e eu gritei, gritei e gritei para que os médicos viessem salvá-los. Demorou um pouco para pegá-lo, então prenderam o médico. Eu já tinha visto que meu filho já havia falecido.”
Em nota, a SMS informou que os dois profissionais envolvidos no episódio foram afastados para “ficarem à disposição para esclarecimentos à Polícia e receberem apoio ocupacional”.
O secretário de saúde da capital fluminense, Daniel Soranz, disse que a denúncia é gravíssima e “precisa ser investigada com todo rigor e com total imparcialidade pela secretaria e pela Polícia Civil”.
Segundo Soranz, o relato dos profissionais do hospital indica que “o paciente chegou com um ferimento no pescoço, provavelmente uma facada, mas não conseguiu determinar, sangramento muito intenso, o paciente estava muito agitado conforme relato da equipe, muito agressivo. A certa altura, a enfermeira pediu ajuda ao médico para tomar a medicação e o paciente agrediu o profissional de saúde que tentou conter o paciente para evitar que ele continuasse se machucando ou machucando outras pessoas”.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca) e encaminhado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). As investigações sobre o ocorrido estão em andamento.
O sepultamento de Richard Ferreira da Cruz aconteceu na manhã desta sexta-feira (13) no cemitério da Penitência, localizado no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.
*Sob supervisão de Bruno Laforé
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