O Grupo Madero, rede de restaurantes multimarcas do chef Junior Dursk, obteve significativa redução de dívida no segundo trimestre de 2024 e apresentou crescimento de dois dígitos em receita e lucro. A empresa continua mantendo uma postura mais conservadora em relação ao seu ritmo de expansão e continuará buscando a redução do endividamento para acelerar a abertura de novas lojas.
Consulte Mais informação: Junior Durski admite que faltou critério no plano de expansão da Madero: “50 lojas por ano é muito”
O Madero Container, em São José dos Pinhais, no Paraná, foi a única inauguração entre abril e junho deste ano. Hoje, a rede conta com 275 restaurantes. Naqueles abertos há mais de um ano, as vendas (vendas na mesma loja) cresceu 8,6% no segundo trimestre, em relação ao ano anterior. A receita operacional líquida aumentou 20,9% no mesmo período, para R$ 497,1 milhões.
Assim, o lucro do grupo fechou o período em R$ 43,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 28 milhões do ano anterior. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 57,5%, para R$ 152,4 milhões. Segundo Madero, os números são recordes.
Dívida e dinheiro são prioridades
A empresa informou ter sido beneficiada pelo Programa de Retomada Emergencial do Setor de Eventos (Perse), criado durante a pandemia de covid-19 para mitigar os efeitos da crise sanitária. O programa, que foi reformulado em abril deste ano, contribuiu com R$ 40,5 milhões para o faturamento da empresa. Não fosse isso, o EBITDA da Madero seria de R$ 119,8 bilhões, com crescimento anual de 26,6%.
“Tudo o que estamos gerando usaremos para reforçar o caixa e reduzir a dívida”, disse Ariel Szwarc, CFO da Madero, ao InfoMoney.
Continua após a publicidade
A dívida líquida do Madero encerrou o segundo trimestre em R$ 668,8 milhões, queda de 24% em relação ao ano anterior, quando o valor era de R$ 880,3 milhões. É o nível de endividamento mais baixo desde que a empresa começou a publicar balanços em 2021.
A dívida bruta foi de R$ 953,9 milhões, queda de 2,7% em relação ao primeiro trimestre e de 4,1% na comparação anual. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA, que atingiu 15 vezes em meio à pandemia, ficou em 1,31 vezes. A rede de restaurantes encerrou o trimestre com R$ 285,1 milhões em caixa e aplicações financeiras.
Tendência
No mês passado, o Grupo Madero anunciou que contratou financiamento de R$ 500 milhões com cinco bancos para quitar a parte mais cara de sua dívida, totalizando R$ 423,2 milhões. O financiamento tem prazo de cinco anos, com primeiro vencimento em 18 meses.
Continua após a publicidade
A rede de restaurantes tomou os recursos à taxa de CDI+3,85%. A partir de abril do próximo ano, os juros serão reduzidos para CDI+2,75%. “É uma tendência continuar reduzindo a dívida líquida nos próximos trimestres, pois, a partir de agora, o custo dos juros cairá significativamente”, afirma o CFO.
Madero também quer reduzir o valor investido na abertura de novas unidades e diz que está conseguindo. O Container Madero, em São José dos Pinhais, inaugurado no dia 30 de junho, custou R$ 3,3 milhões – quase metade do valor que a empresa investia nesse tipo de restaurante.
“Este novo nível de investimento é muito importante para nós porque o retorno do capital investido aumenta significativamente”, conclui Szwarc.
emprestimo negativado porto alegre
o que significa maciça no inss
pedir emprestimo
qual banco faz empréstimo com desconto em folha
empréstimo 5 mil
baixar picpay
site para empréstimo
empréstimo no cartão de crédito simulação
empréstimo ame
simulação emprestimo bb
empréstimo banco pan para negativado
banco picpay
azul empréstimo
contratando agora
emprestimo consignado privado