Nas últimas semanas, o fluxo de notícias se intensificou sugerindo que a Eletrobras (ELET3) pode estar próxima de um desfecho favorável na disputa com o Governo Federal. Às 11h05 (horário de Brasília) desta quarta-feira (31), o ELET3 subia 3,42% (R$ 39,29), enquanto o ELET6 avançava 2,81% (R$ 43,60).
Segundo o Itaú BBA, a notícia mais relevante é a potencial transferência da participação da Eletrobras na Eletronuclear para a estatal ENBpar.
O banco acredita que isso foi quase um obstáculo para a Eletrobras, que não quis desenvolver Angra 3 devido ao alto capex (investimento de capital) e à alta tarifa necessária para tornar o projeto economicamente viável. Existem vários exemplos de ativos nucleares recentemente desenvolvidos nos EUA e na Europa que sofreram atrasos e excessos de investimentos.
Diante disso, analistas avaliam que a transferência da participação na Eletronuclear, mesmo que gratuitamente, seria, portanto, muito positiva para a Eletrobras, pois eliminaria um grande risco ao histórico de investimentos.
Segundo relatos da mídia, uma das condições possíveis é a Eletrobras conceder ao governo federal três dos dez assentos no conselho. O debate há alguns meses era se a empresa deveria dar ao governo federal três dos 11 assentos no conselho.
Contudo, o fluxo de notícias aponta para a primeira possibilidade, que é pior do que inicialmente esperado, mas não tão negativa. “O governo federal ainda não teria muita influência no conselho e continuaria com limitação de 10% ao direito de voto nas assembleias de acionistas”, explica.
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Por outro lado, segundo o BBA, a empresa ainda poderia ser gerida com uma mentalidade privada.
Em relação à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), analistas comentam que
Não há grandes novidades sobre o pagamento antecipado do fundo.
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Para analistas, a Eletrobras está disposta a fazer o pagamento antecipadamente, provavelmente em troca de um desconto no VPL (Valor Presente Líquido).
O governo apresentou medida provisória para permitir a securitização do fundo CDE por meio de um sindicato de bancos. No entanto, o BBA não espera que esta proposta avance, dados os custos mais elevados que os bancos provavelmente exigirão e o facto de que o acordo deverá ser concluído até Agosto (quando a medida provisória expirar).
De acordo com o relatório, não parece haver tempo suficiente para concluir a transacção de titularização com os bancos até Agosto. Em última análise, verifica-se que a Eletrobras deverá efetuar o pagamento antecipado da CDE.
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Com base nas informações disponíveis, o Itaú BBA acredita que estes termos do acordo seriam aprovados pelo conselho de administração da Eletrobras e em assembleia geral.
O BBA avalia também que o acordo seria positivo para o governo federal, pois lhe daria mais influência sobre a Eletrobras e abriria a possibilidade de desenvolvimento do ativo nuclear Angra 3 por meio da ENBpar. Para analistas, o acordo seria uma solução “ganha-ganha” para a Eletrobras e o governo federal.
Além disso, a remoção deste obstáculo poderá fazer com que os investidores internacionais reconsiderem o investimento na Eletrobras.
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Por fim, o BBA reitera a sua recomendação superar (desempenho acima da média do mercado, equivalente a compra) para a Eletrobras, pois vê a negociação das ações com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) implícita muito atrativa de 16,5%. A Eletrobras é atualmente a principal escolha do banco no setor, com preço-alvo de R$ 59,56 para o ELET3, com potencial de alta de 67% em relação ao fechamento da véspera.
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