As ações das empresas de proteína animal registraram ganhos significativos nesta sexta-feira (26), em um movimento de recuperação após se dissiparem os temores de que a doença de Newscastle em aves se espalhasse. O Ministério da Agricultura informou esta sexta-feira que encaminhou a notificação da conclusão do surto da doença de Newcastle (DNC) à Organização Mundial da Saúde Animal (OMS). BRF (BRFS3, R$ 21,59, +2,57%), Marfrig (MRFG3, R$ 11,35, +3,18%) e Minerva (BEEF3, R$ 6,32, +2,27%) avançaram entre 2% e 3,5%.
Porém, o grande destaque ficou com a JBS (JBSS3), com as ações fechando em alta de 6,72%, a R$ 33,02.
Duas “notícias” impulsionaram as ações na sessão: o maior produtor de carne do mundo anunciou esta sexta-feira que vai abrir a sua fábrica de empanados de frango na Arábia Saudita em novembro. A unidade quadruplicará a capacidade de produção de produtos de frango da empresa na Arábia Saudita, para 40 mil toneladas por ano, consolidando ainda mais a estratégia de vendas de produtos de maior valor agregado na importante região para a JBS.
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Além disso, o JPMorgan elevou sua recomendação para as ações da JBS (JBSS3) de peso igual (exposição igual à média do mercado, equivalente a neutra) para sobrepeso (exposição acima da média do mercado, equivalente a compra) após recente queda no preço das ações, que considera injustificada, dado o cenário de melhora nas margens de frango (PPC, subsidiária de processamento de frango listada nos EUA, e Seara), forte rentabilidade nos EUA e na Austrália, margens estáveis da carne bovina nos EUA e enfraquecimento do real.
Além disso, os analistas esperam que o segundo trimestre seja um catalisador positivo para as ações, combinado com uma forte perspetiva para o segundo semestre na maioria das linhas de negócio.
O banco também elevou o preço-alvo de R$ 27 para R$ 37, o que representa um aumento potencial de 19,6% em relação ao fechamento da última quinta-feira (25) de R$ 30,94.
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O banco americano prevê um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 8,1 bilhões no 2º trimestre, 15% acima do consenso. Para o ano, a previsão é de R$ 30,3 bilhões, 10% acima do consenso.
Segundo o JPMorgan, ainda não é tarde para assumir exposição à ação, mesmo após o bom desempenho da PPC no 1º semestre, pois a empresa deve continuar vendo um ciclo de frango prolongado e forte globalmente, aliado a um bom ambiente de negócios para a Seara. suínos nos EUA e na Austrália, compensando em grande parte
Fraqueza da carne bovina dos EUA em 2024 e 2025.
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Além disso, segundo os analistas, tem havido uma visibilidade sem precedentes dos baixos custos dos alimentos para animais, uma vez que os mercados da soja e do milho estão amplamente abastecidos.
Com isso, o banco modela uma margem de 13% para PPP no 2º trimestre, média de 10,7% para 2024 e 9% em 2025.
O JPMorgan também cita que a Austrália está a registar uma disponibilidade recorde de gado, melhorando a disponibilidade de mão-de-obra, o que está a impulsionar melhores spreads na região. Neste contexto, o banco acredita que a Austrália poderá operar com margens de dois dígitos nos próximos trimestres. No caso dos suínos dos EUA, o banco vê os spreads melhorando marginalmente à medida que a oferta de suínos reduz os preços. A carne bovina no Brasil, por sua vez, vive um ciclo forte, com a JBS ganhando espaço com novas licenças de exportação e boa demanda interna.
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Por outro lado, a carne bovina nos EUA continua sendo o principal risco, já que só se espera que se normalize em 2027. A grande questão continua sendo até que ponto ela pode atingir o nível mais baixo do ciclo, que o banco acredita que deveria estar no final de 2025. Embora se espere que as margens provavelmente se tornem negativas nos trimestres de baixa temporada, a projeção é de uma margem de 0,3% para 2025.
Os analistas também projetam que a alavancagem da JBS deve terminar em 2,3x em 2024 e 2,4x em 2025, colocando a empresa novamente no caminho para possíveis fusões e aquisições.
Segundo a administração, o processo de documentação para listagem nos EUA está avançando. Na opinião do banco, uma potencial definição do BNDES (participação de 20,8% na JBS) poderia atrasar um processo de votação, que o banco não tem certeza se poderá ocorrer este ano.
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Em termos de avaliação, o JPMorgan vê as ações sendo negociadas baratas a 4,8 vezes o Enterprise Value (EV)/Ebitda e um rendimento de fluxo de caixa (FCF) de 13%. À taxa de câmbio real atual (contra nossa média estimada de 5,17 para 2024), o EBITDA para 2024 aumentaria para R$ 31,5 bilhões e a avaliação seria de 4,6 vezes EV/EBITDA.
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