A expectativa é que a reunião de setembro do Fomc (comitê de política monetária do Banco Central dos EUA) dê início à redução dos juros nos Estados Unidos. Mas pontos importantes precisam ser observados daqui até ali.
A avaliação é de Francisco Nobre, economista da XP, que participou do Chamada matinal XP nesta sexta-feira (26) e analisou o cenário que antecede o possível corte das taxas nos EUA.
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Resiliência em serviços
“O que impulsiona a inflação nos Estados Unidos, que a mantém elevada, é o setor de serviços, que tem mostrado maior resiliência, em meio a um mercado de trabalho ainda bastante sólido”, disse.
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Segundo ele, isso acaba fortalecendo o consumo, justamente no setor de serviços. Para o economista, o segmento, em parte, deve ser a balança para o Fed determinar se haverá ou não corte nos juros em setembro.
“O mercado já precifica um corte em setembro”, afirmou. Há reunião do Fomc na próxima semana, mas não há previsão de mudança na taxa de juros.
“Mas eles deveriam abrir a porta para um corte no futuro próximo. Eles deveriam sinalizar que estão muito próximos de reduzir a taxa de juros”, disse ela.
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A Reserva Federal (Fed) está com a mesma taxa desde o ano passado e, para Francisco Nobre, está agora a encontrar espaço para começar a reduzir as taxas de juro.
PIB acima do esperado
Outro item que o analista considera relevante observar atualmente na economia americana é o PIB, que cresceu 2,8% no 2º trimestre do ano, bem acima das expectativas.
“A dinâmica de crescimento é superimportante”, destaca. “O cenário económico (nos EUA) está a reequilibrar-se. Atravessou um período de sobreaquecimento, inflação elevada, atividade forte e a Fed teve que aumentar significativamente as taxas de juro para arrefecer a economia”, explicou.
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“Se os dados econômicos continuarem muito aquecidos, isso poderá dificultar a convergência da inflação para a meta. Um número mais forte de atividade acaba provocando uma reação negativa no mercado, que passa a acreditar que a autoridade monetária não conseguirá cortar os juros”, destacou.
“O que queremos é um crescimento positivo, mas em ritmo moderado”, afirmou. Sobre o PIB do 2º trimestre divulgado esta quinta-feira (26), Francisco Nobre explicou que foi maioritariamente positivo devido à acumulação de stocks, que é uma componente muito volátil do PIB.
Consumo sólido
“Nas duas últimas leituras, este índice veio com uma contribuição muito negativa e agora teve um pouco de retorno, o que explica em parte esta surpresa altista”, disse.
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“O consumo também ficou um pouco acima do esperado. Isso mostra que permanece sólido. Neste cenário de juros elevados, onde temos que desacelerar a economia, a atividade não está superaquecida, mas está robusta”, explicou.
“Quando, no entanto, olhamos para os dados de forma ampla, vemos que a economia americana está a abrandar, em linha com a política monetária contracionista”, concluiu.
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