Além de criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), nesta sexta-feira (26), no Palácio do Planalto, para exercer uma de suas atividades favoritas – bater na cabeça do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Após um breve período de “trégua”, em que foi aconselhado por ministros e assessores próximos a evitar duelo público com o comandante da autoridade monetária, Lula não se conteve e, durante seu discurso desta sexta, voltou a criticar Campos Neto .
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O presidente da República não está satisfeito com a decisão do BC de manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 10,5% ao ano. Lula considera esse patamar muito alto e entende que juros elevados prejudicam o crescimento da economia brasileira.
Desta vez, Lula não falou sobre juros, mas criticou as declarações de Campos Neto sobre as preocupações do mercado em relação à inflação no país.
“Hoje em dia o presidente do Banco Central fez uma declaração à imprensa que eu não quis acreditar. Um jovem cidadão, bem-sucedido na vida, diz o seguinte: essa coisa de aumentar o salário mínimo e a massa salarial crescer pode gerar inflação. Isso quer dizer que, para não ter inflação, as pessoas precisam ganhar pouco?”, questionou Lula, sem esconder a irritação.
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Recentemente, o presidente do BC se manifestou a favor da desindexação do salário mínimo da Previdência Social e da desvinculação dos gastos com saúde e educação no Orçamento. Campos Neto afirmou que seriam medidas “muito boas” e um “choque positivo que ajudaria muito neste momento”.
Lula já descartou publicamente, em algumas ocasiões, a possibilidade de alterar a política de salário mínimo no Brasil.
“Essa pessoa [Campos Neto] Não tem respeito? As pessoas acham que alguém ganha um salário mínimo porque quer ganhar um salário mínimo?”, acrescentou Lula.
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A nova etapa de investimentos do Novo PAC, anunciada nesta sexta-feira, tem como foco especial projetos de mobilidade urbana e prevenção de desastres naturais, com obras de drenagem para evitar alagamentos decorrentes de fortes chuvas – como as que atingiram recentemente o Rio Grande do Sul. Sul.
Segundo o Planalto, os R$ 41,7 bilhões em projetos serão distribuídos da seguinte forma:
- Mobilidade urbana: R$ 9,9 bilhões
- Drenagem urbana: R$ 15,3 bilhões
- Esgoto sanitário: R$ 10,1 bilhões
- Abastecimento de água: R$ 5,9 bilhões
- Centro Comunitário pela Vida (Convive): R$ 460 milhões
Também foram divulgados os projetos de esgotamento sanitário incluídos no eixo “Cidades Sustentáveis e Resilientes” do programa. O governo federal espera que os projetos ampliem o acesso e melhorem a qualidade dos serviços de coleta e tratamento de esgoto sanitário nas áreas urbanas, de forma a contribuir para o alcance da meta de universalização estipulada no Marco Legal do Saneamento – atender 90% da população. População brasileira com coleta e tratamento de esgoto até 2033.
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Na cerimónia foram também anunciados investimentos no eixo “Abastecimento de Água – Urbano”, que diz respeito à ampliação do acesso e à melhoria da qualidade dos serviços de abastecimento de água nas zonas urbanas. O objetivo é contribuir para o alcance da meta de proporcionar a 99% da população brasileira acesso à água potável de qualidade até 2033.
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