O Brasil está comprometido com o combate às mudanças climáticas e é protagonista na segurança alimentar e na segurança energética, disse nesta quinta-feira, 25, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, ao final do “Estados do Futuro”, evento paralelo ao G20 que aconteceu esta semana na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
O político destacou a capacidade de geração de energia limpa e barata no país, lembrando que quando chegaram ao Brasil as energias eólica e solar eram caras, mas agora representam a energia mais barata entre todas, beneficiando indústrias que querem descarbonizar e abrindo caminho para a produção de hidrogênio verde no Brasil.
Segundo ele, o custo da energia nuclear é de R$ 550,00 por megawatt hora (MWh); energia de usinas térmicas, R$ 350,00 por MWh; para hidrelétricas, quase R$ 300,00 por MWh, e grandes hidrelétricas, R$ 250,00 por MWh, enquanto a energia solar e eólica fica em torno de R$ 150 MWh.
“Isso abre caminho para o Brasil com hidrogênio, baixo carbono, descarbonização na indústria, é espetacular. É possível fazer um desenvolvimento inclusivo”, afirmou Alckmin.
Segundo o vice-presidente, “desenvolvimento é o novo nome da paz”, e por isso, destacou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está cumprindo fielmente o que prometeu na campanha, que é levar desenvolvimento ao Brasil com estabilidade e inclusão.
“Não existe chapéu mágico para fazer mágica, mas a inflação caiu, o risco Brasil caiu, o desemprego caiu e com as reformas teremos mais eficiência, sendo a principal delas a Reforma Tributária”, afirmou.
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), destacado por Alckmin, a Reforma Tributária pode aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12%, os investimentos em 14% e as exportações em 17%. “Porque alivia o investimento e alivia as exportações. Acaba com a chamada cumulatividade”, explicou.
Para Alckmin, o Brasil precisa conquistar mais mercado no mundo, já que hoje representa apenas 1,8% do PIB mundial, ou seja, 98,2% do comércio é fora do Brasil. “Precisamos reconquistar os vizinhos. O comércio começa na nossa própria região”, disse ele.
“Reduzir a burocracia, simplificar, ter licença flex para poder ganhar mais mercados, exportar mais empregos e mais empresas”, acrescentou.
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