A maioria dos evangélicos da cidade de São Paulo é contra o porte de armas e o homecooling, segundo pesquisa Datafolha divulgada no último sábado (20).
Quando questionado se é a favor ou contra os cidadãos terem uma arma para se defenderem:
- 66% são contra;
- 28% são a favor;
- 4% são indiferentes;
- Isso é dois% eles não sabem.
Há um ano, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) baixou um novo decreto, que impôs ampla restrição à circulação e ao acesso a armas no país, além de transferir a fiscalização de artefatos e artefatos do Exército para o Polícia Federal (PF). munição.
No caso de porte para defesa pessoal, o novo decreto reduz as armas permitidas de quatro para duas, e as munições, de 200 por arma, por ano, para 50. Também é exigida novamente a comprovação de “efetiva necessidade”.
As medidas representaram uma reversão da política de ampliação do acesso a armas colocada em prática pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em maio deste ano, a Câmara aprovou um decreto que suspendeu trechos do decreto de Lula. A medida está em análise no Senado.
Educação escolar em casa
Quando perguntaram aos evangélicos se eles eram a favor ou contra a possibilidade de os pais ensinarem os filhos em casa, para não exigir que estudassem em uma escola,
- 77% são contra;
- 19% são a favor;
- 3% são indiferentes;
- Isso é 1% não sabe.
Em 2022, a Câmara aprovou projeto que regulamenta a prática da educação domiciliar no país. Para usufruir da medida, segundo o texto, o aluno deverá estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino, que deverá acompanhar a evolução do aprendizado.
O tema está em análise no Senado desde então.
Aborto
Sobre o aborto não ser mais crime:
- 68% são contra;
- 23% são a favor;
- 4% são indiferentes;
- Isso é 5% eles não sabem.
Quanto a saber se uma mulher que interrompe a gravidez é processada e vai para a prisão:
- 53% são contra;
- 29% são a favor;
- 7% são indiferentes;
- Isso é 11% eles não sabem.
Pela legislação vigente, o aborto só é permitido em casos de estupro, risco de vida da mãe ou anencefalia fetal. Quando questionado sobre a questão:
- 48% dizem que deveria continuar como está hoje;
- 28% dizem que deveria ser totalmente proibido em qualquer situação;
- 17% dizem que deveria ser permitido em mais situações;
- 4% que deve ser permitido em qualquer situação;
- 4% eles deram outras respostas;
- Isso é dois% eles não sabem.
Em junho, a Câmara aprovou em caráter de urgência o projeto de lei 1.904/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio.
Com aprovação urgente, o texto poderá ser analisado diretamente pelo plenário da Câmara, sem a necessidade de passar por comissões temáticas.
A proposta é de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que é pastor evangélico, e aumenta de 10 para 20 anos a pena máxima para quem realizar o procedimento. O tempo de prisão seria, portanto, o mesmo para casos de homicídio.
Além disso, o texto estabelece prazo de 22 semanas para o procedimento. Atualmente, não há prazo máximo no Código Penal para o aborto legal, que é permitido em casos de estupro, risco à vida da mãe e anencefalia fetal.
Metodologia
O Datafolha entrevistou 613 paulistanos que se declararam evangélicos entre os dias 24 e 28 de junho. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
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