O primeiro fim de semana de convenções partidárias, das eleições municipais deste ano, foi marcado pela confirmação de candidaturas competitivas em três dos maiores e mais importantes colégios eleitorais do país: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).
No sábado (20) e no domingo (21), pelo menos 12 das 27 capitais brasileiras realizaram convenções que definiram oficialmente os candidatos às eleições de outubro. O primeiro turno das eleições de 2024 está marcado para 6 de outubro; a segunda acontecerá no dia 27.
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Além de São Paulo, Rio e Belo Horizonte, outras 9 capitais tiveram eventos que confirmaram candidaturas para disputas municipais: Florianópolis (SC), Recife (PE), Maceió (AL), Teresina (PI), Vitória (ES), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).
As convenções partidárias são reuniões de membros de um determinado partido político nas quais são escolhidos candidatos para concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Definidas as candidaturas, os partidos têm até o dia 15 de agosto para solicitar à Justiça Eleitoral o registro dos nomes selecionados.
São Paulo
Na maior cidade do Brasil, o destaque do primeiro fim de semana de convenções foi a candidatura oficial do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura, com o ex-prefeito Marta Suplicy (PT) como vice-candidato.
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Reunião foi realizada no sábado (20) e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dos principais entusiastas da aliança em torno de Boulos. Ao discursar na convenção do PSOL, Lula afirmou que o parlamentar é “a única possibilidade dessas eleições” para os mais pobres da capital paulista, “principalmente os da periferia”.
“Você pode ter certeza de que terá meu apoio a qualquer momento. Não se deixem levar por mentiras, não aceitem provocações”, aconselhou Lula, dirigindo-se a Boulos.
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“Você transmite a verdade não apenas por meio de palavras. Ela está no brilho dos seus olhos. Tenho convicção que você está predestinado a ser o futuro prefeito de São Paulo”, disse o petista.
Lula afirmou ainda que os partidos que apoiam a candidatura de Boulos devem deixar claro para a população paulista “quem está com os demais candidatos”. O presidente da República espera que a eleição em São Paulo reedite a polarização nacional – o principal adversário de Boulos é o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB)apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Boulos e Nunes estão tecnicamente empatados na liderança da corrida eleitoral: o prefeito tem 24% das intenções de voto, e o deputado, 23%. Na simulação do segundo turno, porém, Nunes aparece na frente.
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A importância dada pelo governo Lula à eleição paulista é tamanha que, além do presidente, seis ministros participaram da convenção do PSOL na capital paulista – entre eles, Fernando Haddad (Finanças). A deputada federal Luiza Erundina (PSOL) e a ex-prefeita Marta Suplicy, deputada de Boulos, também discursaram no evento.
Erundina, Marta e Haddad foram os três prefeitos de esquerda eleitos pela população paulista – em 1988, 2000 e 2012, respectivamente, todos pelo PT.
União Brasil sem definição
Além da convenção do PSOL, o União Brasil também realizou sua reunião no sábado (20), mas não anunciou nenhuma definição sobre sua candidatura nas eleições de outubro.
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O partido ainda não decidiu se apresentará candidatura própria para suceder Ricardo Nunes ou se apoiará algum candidato. Nesta segunda hipótese, a alternativa mais provável é uma aliança com o próprio prefeito, mas existe a possibilidade de o partido trabalhar com o empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB).
Caso opte pela candidatura própria, dois nomes constam no União Brasil. O deputado federal Kim Kataguiri Chegou a se apresentar como pré-candidato e participou de alguns debates, audiências e entrevistas, mas não decolou nas pesquisas – apareceu com apenas 3% das intenções de voto no último Datafolha. Ele diz que ainda não desistiu da disputa.
Nos últimos dias, dirigentes do União Brasil divulgaram oficiosamente o nome do vereador Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e principal figura do partido na cidade. Leite não confirma intenção de concorrer e segue negociando com Nunes.
União Brasil se irritou com o prefeito após escolha do ex-coronel da Polícia Militar e ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Ricardo Mello Araújo (PL)indicado por Bolsonaro, como vice-presidente na chapa Emedebista.
Após reunião com Nunes na semana passada, Leite admitiu que a relação “melhorou 90%”. A decisão final sobre o caminho escolhido pela União Brasil caberá ao executivo municipal.
Ainda em São Paulo, no domingo (21), o Partido Novo oficializou a candidatura do economista Marina Helena A prefeitura. Ela terá como vice o coronel PM Reynaldo Priell Neto.
Marina Helena apareceu com 5% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, em sexto lugar, atrás de Nunes, Boulos, José Luiz Datena (PSDB), Marçal e Tabata Amaral (PSB).
Rio de Janeiro
Apontado como claro favorito para conquistar mais um mandato como prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) foi confirmado candidato à reeleição na “cidade maravilhosa”, em convenção realizada no sábado (20).
Aprovado pela maioria da população, Paes está no terceiro mandato como prefeito do Rio – também governou a cidade entre janeiro de 2009 e dezembro de 2016.
Segundo o Datafolha, Paes lidera confortavelmente a corrida eleitoral no Rio, com 53% das intenções de voto, bem à frente do segundo pelotão, formado por nomes como Tarcísio Motta (PSOL) Isso é Alexandre Ramagem (PL)que variam entre 7% e 9%.
Contando com o apoio do presidente Lula, Paes ainda não anunciou o nome do seu candidato a vice-presidente nas eleições de outubro. Há uma grande disputa entre os aliados e o PT espera conseguir indicar o companheiro de chapa do prefeito. A preferência de Paes, porém, é pela chapa “sangue puro” com o deputado federal Pedro Paulo ou o deputado estadual Eduardo Cavaliere, ambos do PSD.
Nos bastidores, fala-se que Eduardo Paes, se reeleito, poderá deixar a prefeitura do Rio no meio do mandato para concorrer ao governo do estado. Neste caso, ele gostaria de deixar um aliado e fiel escudeiro no comando da administração.
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Belo Horizonte
Também no sábado (20), o PSD confirmou a candidatura à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. É o primeiro nome oficial na disputa pela sucessão na capital mineira. O indicado para vice-presidente será do União Brasil, mas o nome ainda não foi definido.
No início do mês, Noman anunciou que estava em tratamento contra o câncer. O prefeito de 77 anos foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin (LNH) – que tem origem nas células do sistema linfático. O prefeito já passou por uma cirurgia.
“Estou pronto para enfrentar esta batalha. Tenho uma equipe muito importante trabalhando na campanha e uma equipe médica muito competente me protegendo dessa doença que apareceu”, disse Noman.
Eleito vice-prefeito de Belo Horizonte em 2020, na chapa liderada por Alexandre Kalil (PSD), Fuad Noman foi secretário municipal de Fazenda até 2022, quando assumiu a prefeitura após a renúncia de Kalil – que deixou o cargo para concorrer ao cargo de prefeito. governo de Minas (acabou derrotado por Romeu Zema, governador reeleito).
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