O Partido Democrata dos Estados Unidos enfrenta um duplo desafio após a retirada de Joe Biden da reeleição. Segundo Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM, os democratas precisam decidir quem será o candidato presidencial nas eleições de novembro, além de manter o legado do partido e a governabilidade de Biden nos próximos seis meses.
Uebel destaca que Biden agora só tem a responsabilidade de governar, podendo trazer agendas mais progressistas que foram “engavetadas” por conta da corrida eleitoral. “Joe Biden agora só tem a responsabilidade de governar e pode trazer suas agendas mais progressistas que foram engavetadas por conta da própria corrida eleitoral”, afirma o especialista.
O professor ressalta que o Partido Democrata está dividido quanto à escolha do substituto de Biden. A vice-presidente Kamala Harris surge como uma opção natural, mas a sua candidatura pode indicar uma continuação do governo Biden, o que preocupa alguns setores do partido.
Outros nomes mencionados como possíveis candidatos incluem o governador da Califórnia, Gavin Newsom, o governador de Michigan e os governadores de Kentucky e Pensilvânia. Estes últimos representam estados indecisos, cruciais para o resultado das eleições. Esses locais são colégios eleitorais que não têm uma preferência clara entre democratas e republicanos e, por isso, são tão importantes na corrida presidencial.
Fatores decisivos para a escolha do candidato
Uebel destaca três pontos principais que serão considerados pelos democratas na escolha do candidato à presidência e à vice-presidência: pesquisas internas do partido, considerando os índices de rejeição e aprovação; apelo popular e intenções de voto em todos os 50 estados, especialmente estados indecisos; um candidato que não é necessariamente visto como uma continuação da administração Biden.
“Acho que temos que ficar muito atentos a esses quatro estados na próxima semana, porque, provavelmente, ou o candidato ou o candidato a vice-presidente dos Democratas sairá de lá, cuja convenção será no mês que vem”, finaliza o professor.
A decisão do Partido Democrata será crucial não só para as eleições de novembro, mas também para a manutenção da governabilidade e do legado democrata nos meses finais do mandato de Joe Biden.
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