As taxas dos títulos públicos sobem nesta quinta-feira (18), com destaque para a alta na rentabilidade dos títulos prefixados, que aumentaram quase 0,30 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.
O impulso não partiu dos indicadores econômicos, num dia de agenda vazia, mas das incertezas do mercado quanto à trajetória do cenário fiscal do país. Nesta quinta-feira, o presidente Lula se reúne com seus ministros para discutir planos de corte de gastos.
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“O mercado não sabe o que esperar deste encontro. Não há clareza sobre quais medidas serão decididas, pois o corte de gastos vai contra a agenda do governo de fazer a economia crescer com mais investimentos e um Estado maior”, afirma Fabrício Silvestre, analista de renda fixa da Levante Corp.
Na última atualização do dia, o site Tesouro Direto mostrou que a taxa do título Prefixado 2027 aumentou 0,28 pp face ao fecho da véspera, para 11,71% — o valor mais elevado em duas semanas. Ó Prefixado 2031 também atingiu a maior taxa em 14 dias, subindo 0,20 pp em relação ao fechamento de quarta-feira, para 12,19%.
Porém, ao longo do mês, ambos os títulos acumularam quedas, já que nos primeiros dias de julho atingiram os recordes do ano. O Prefixado 2027 está 0,38 p.p. distante do seu recorde, e o título com vencimento em 2031 está 0,40 p.p.
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Houve também aumento entre os títulos indexados à inflação. O papel com vencimento em 2029 teve variação mais significativa nos juros reais (além da inflação), de 0,08 p.p., e ficou em 6,21%, valor próximo ao de uma semana atrás. Os títulos IPCA+ 2035 e 2045 tiveram variações no componente prefixado de 0,03 pp e 0,02 pp, respectivamente.
O que esperar dos títulos públicos?
Silvestre acredita que o mês de julho e os próximos meses serão marcados por quedas nas taxas dos títulos públicos.
Como o movimento desta quinta foi marcado por incertezas específicas em relação à reunião do presidente Lula com seus ministros sobre corte de gastos, o analista acredita que o panorama geral voltará a ter mais força na precificação dos títulos assim que o mercado tiver mais novidades sobre as medidas que resultará desta conversa.
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Segundo ele, o panorama geral é positivo para os indicadores econômicos nos próximos meses. A principal influência deverá vir da queda das taxas de juros nos Estados Unidos. O mercado aposta principalmente em três cortes este ano, sendo o primeiro em setembro.
Por aqui, existe algum temor de que a bandeira amarela energética e o reajuste dos combustíveis provoquem um aumento na inflação, mas ainda não está claro se isso teria mais peso do que a queda dos juros nos EUA para o Banco Central no decisão de ajuste. da Selic.
O cenário base do Levante é de tendência de queda nas taxas dos títulos públicos nos próximos meses, segundo Silvestre, com grande valorização dos títulos adquiridos com taxas mais altas (entenda a marcação a mercado).
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