A suposta tentativa de blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)em meio a investigações que apuraram a prática da “rachadinha” em seu gabinete, ainda quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, ele teria recebido a visita do então secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, à residência do parlamentar , em Brasília DF).
Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Pauloa reunião teria ocorrido em setembro de 2020, poucas semanas após a fatídica reunião no Palácio do Planalto envolvendo o então presidente Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem (então chefe da Agência Brasileira de Inteligência, Abin), o general Augusto Heleno (ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI) e duas advogadas de Flávio – Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.
Na reunião do Planalto, cujo conteúdo se tornou público após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar o sigilo da gravação obtida pela Polícia Federal (PF) nas investigações, Bolsonaro disse que gostaria de conversar com os dirigentes da Receita e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) – empresa detentora dos dados do Fisco.
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De acordo com relatos obtidos por FolhaTostes Neto teria apresentado a Flávio, na reunião na casa do atual senador, o resultado de uma investigação solicitada por sua defesa a respeito de suposto acesso ilegal de funcionários da Receita Federal aos dados do parlamentar e de sua família.
Em entrevista com GloboNews, no início da semana, Juliana Bierrenbach afirmou que há elementos que indicam a existência de um suposto esquema criminoso dentro da Receita Federal. Segundo o advogado, Flávio Bolsonaro “teria sido” alvo desse esquema.
Além de Flávio e Tostes Neto, a advogada Luciana Pires, também responsável pelo caso, também esteve presente na reunião na casa do senador.
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Já era conhecida a existência de reuniões entre o então chefe da Receita e a defesa de Flávio Bolsonaro. Mas não se sabia, até então, se pelo menos um deles ocorreu na residência do senador.
Em nota enviada ao jornal, Flávio afirmou que nunca utilizou o aparato estatal para obter ilegalmente informações ou qualquer tipo de benefício.
“O que há, de fato, nessa história é a suspeita de que um grupo tentou usar a Receita Federal para perseguir e prejudicar a família Bolsonaro”, disse o senador.
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“Com base nessas suspeitas, utilizamos apenas os canais legais para peticionar e descobrir quem acessou esses dados ilegalmente. Apesar disso, nunca recebi resposta do Tribunal. Qualquer coisa além disso é apenas ilusão e fantasia”, explicou Flávio.
A advogada Luciana Pires, por sua vez, afirmou que seu trabalho no caso “foi profissional” e que representou apenas os direitos de seu cliente. “Todas as solicitações foram protocoladas nos órgãos competentes competentes”, destacou.
O então secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, não comentou.
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A operação da PF na “Abin paralela”
A PF investiga o suposto uso da Abin, durante o governo Bolsonaro, para monitorar e espionar políticos, parlamentares, servidores públicos, jornalistas, ministros do STF e diversas autoridades.
Na semana passada, a PF lançou a quarta fase da Operação Last Mile. O objetivo era desmantelar a organização criminosa que monitorava ilegalmente o poder público, além de produzir notícias falsas, utilizando sistemas da Abin.
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Segundo a corporação, policiais federais cumpriram 5 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
“A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos telefônicos e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos”, afirma a PF.
Os investigados podem enfrentar acusações de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.
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