O Ibovespa continua trajetória de alta com quatro semanas de altas, enquanto a Petrobras (PETR4) enfrenta resistência crítica e a Vale (VALE3) dá sinais de recuperação. O Bitcoin, por outro lado, pode entrar em tendência de baixa devido a um cruzamento de média móvel.
As avaliações são de Rodrigo Cohen, embaixador da XP Investimentos. Trará todos os detalhes e análises do Ibovespa, Vale, Petrobras, Bitcoin, entre outros ativos, para a próxima semana, neste domingo, a partir das 19h. no canal Arena Trade.
Em resumo, com o Ibovespa próximo da máxima histórica, a Petrobras oscilando entre níveis de Fibonacci, a Vale testando linha de tendência de queda e o Bitcoin em ponto crítico, os investidores devem ficar atentos aos próximos movimentos do mercado.
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Confira abaixo as análises completas:
Análise técnica: Ibovespa
Cohen analisou o gráfico semanal do Ibovespa, abaixo, destacando o desempenho positivo nas últimas quatro semanas. “O Ibovespa teve uma retração Fibonacci perfeita de 38,2% e agora está em alta há quatro semanas. A última vez que vimos uma série de máximos tão fortes foi em outubro e novembro de 2023, quando tivemos cinco velas de alta semanais, seguidas por uma de baixa e depois mais três velas de alta”, disse Cohen.
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Para que o Ibovespa alcance sua máxima histórica, Cohen explica que o índice precisa subir mais 4%, para 4,3%. “Praticamente nada”, comentou.
“Essa projeção de Fibonacci sugere que o Ibovespa poderá atingir primeiro os 137 mil pontos e, caso ultrapasse essa marca, poderá chegar aos 148.170 pontos, uma alta interessante de 15%. Graficamente, isso é bem possível, desde que ultrapasse 130 mil pontos com força, um nível crucial.”
No gráfico diário, Cohen destacou que o Ibovespa vem subindo há dez dias consecutivos, fenômeno que não ocorria desde 2017.
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“O índice tem uma vantagem interessante e é possível que continue subindo. Para apresentar reversão de tendência de alta, o Ibovespa precisa romper o topo anterior, próximo dos 130 mil pontos. Geralmente, depois de mais de 20 dias em alta, já podemos considerar uma tendência de alta. Portanto, a partir do gráfico diário, é possível considerar o Ibovespa em tendência de alta.”
Petrobrás (PETR4)
Em relação à Petrobras, Cohen analisou o comportamento das ações da Petrobras no gráfico semanal, destacando os recentes testes de resistência.
“A ação testou o canal por baixo e, na semana passada, tentou estourar, mas não conseguiu. Portanto, é possível que a Petrobras fique entre 23,6% de Fibonacci, que corresponde a R$ 34,05, patamar alcançado em junho, e 76,4% de Fibonacci, na faixa de R$ 38”, explicou Cohen.
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Ele destacou que a expectativa é que a ação volte a cair ou fique lateralizada neste intervalo.
“Se por acaso a ação conseguir romper a resistência de R$ 39, então há chance de subir novamente. Nesse caso, o céu é o limite, pois a próxima resistência significativa seria R$ 41,02, que foi a alta recente, com dividendos já descontados, seguida de R$ 42, nível crucial de resistência em 111,8% Fibonacci”, disse Cohen.
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OK
Sobre a Vale, Cohen destacou a importância da semana para a Vale, que enfrentou desafios ao tentar romper o fundo anterior.
“A Vale foi impulsionada pela recuperação do minério de ferro, fechando a semana com vela de continuidade. Apesar de ser uma vela vermelha caindo, indica continuação de alta, formando um ‘martelo’ para cima”, observou Cohen.
Ele explicou que a ação fechou a lacuna em níveis mais baixos antes de começar a subir. “A expectativa é que a Vale alcance a linha vermelha do gráfico (acima), que é uma linha de tendência de baixa que conecta os últimos máximos: o topo de janeiro de 2023 e o topo de janeiro de 2024. Agora veremos se pode subir novamente”, disse Cohen.
Na opinião de Cohen, há grandes chances de a Vale continuar subindo. “A ação está diminuindo gradualmente, mas as expectativas são positivas. Vamos ver como ela se comporta nas próximas semanas”, finalizou.
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Bitcoin
Por fim, Cohen analisou o comportamento recente do Bitcoin, destacando um momento crítico no gráfico. “Na sexta-feira, 5 de julho, o Bitcoin atingiu uma linha vermelha, que é uma linha de tendência de alta traçada desde novembro de 2023. A expectativa era que o Bitcoin pudesse subir, mas encontrou resistência na média móvel de 200 períodos, representada pela linha amarela”, explicou Cohen.
Ele observou que essa resistência é um ponto crucial. “O perigo agora é o possível cruzamento desta fina linha vermelha superior com a linha amarela, que representa a média de 20 períodos cruzando a média de 200 períodos. Sabemos que este cruzamento é um prenúncio de uma tendência de baixa para o Bitcoin”, alertou Cohen.
A análise levanta questões sobre o futuro do Bitcoin, principalmente após a aprovação do ETF Ethereum. “O Bitcoin iniciará uma tendência de baixa? Vamos aguardar os próximos capítulos para ver como se desenrola esta situação”, finalizou Cohen.
Estudo técnico
No programa que começa às 19h, o analista fala ainda sobre contratos de minidólar e índice, além de futuros de bitcoin.
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