O conflito entre Israel e o Hamas ganhou novos contornos após um ataque israelita na zona de Al-Mawasi, em Gaza, que resultou em dezenas de mortos. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, pelo menos 90 pessoas perderam a vida e quase 300 ficaram feridas na região.
O incidente foi duramente criticado pelo Hamas, que acusou Israel de tentar “minar” os esforços de cessar-fogo. O grupo negou a presença de Mohammed Deif, líder militar do Hamas, na área atacada e condenou a ação numa área anteriormente designada como segura pelas forças israelitas.
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: REUTERS
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: REUTERS
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Ataque no sul de Gaza deixa mais de 70 mortos e rastos de destruição; Israel alega que algo foi o comandante militar do Hamas Crédito: REUTERS
As negociações para um cessar-fogo, que decorrem há meses, enfrentam agora obstáculos ainda maiores. O analista sénior Américo Martins avalia que “a situação já é muito complicada relativamente ao cessar-fogo” e que o recente ataque torna “qualquer tipo de cessar-fogo muito mais difícil agora”.
Apesar da pressão internacional, incluindo uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que apela a um cessar-fogo imediato e à libertação de reféns, registaram-se poucos progressos. Os Estados Unidos abstiveram-se na votação desta resolução, sinalizando uma postura mais neutra em relação ao conflito.
O Egipto, o Qatar e os Estados Unidos continuam a actuar como intermediários nas negociações entre Israel e o Hamas. No entanto, a falta de progressos concretos levou a um ciclo de acusações mútuas, com ambos os lados relutantes em fazer concessões significativas.
O Hamas mantém reféns israelitas, cuja libertação é uma das principais exigências de Israel para considerar uma trégua duradoura. Por outro lado, o grupo palestiniano exige o fim dos ataques israelitas e a retirada das tropas de Gaza como condições para negociações.
Com este novo ataque e o elevado número de vítimas civis, as perspectivas de um acordo de cessar-fogo parecem cada vez mais distantes, prolongando o sofrimento da população de Gaza e mantendo a região num estado de tensão permanente.
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