O setor de serviços brasileiro interrompeu dois meses consecutivos de crescimento e registrou estabilidade em maio, resultado ainda melhor que o esperado, enquanto as enchentes no Rio Grande do Sul impactaram o índice de turismo.
Na comparação com igual mês de 2023, o volume de serviços aumentou 0,8%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os resultados foram melhores do que as expectativas de uma pesquisa da Reuters, de quedas de 0,8% na base mensal e de 0,1% na base anual.
Em maio, o setor de serviços ficou 12,7% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 0,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em dezembro de 2022.
A expectativa é que o setor de serviços ajude e impulsione a atividade econômica brasileira em um ambiente favorável ao consumo, com mercado de trabalho aquecido, inflação controlada e aumento da renda.
Contudo, a inflação parece ser uma preocupação, especialmente nos serviços, tendo o Banco Central interrompido o ciclo de flexibilização monetária e mantido a taxa básica de juros Selic em 10,5% em junho.
Das cinco atividades pesquisadas, três tiveram queda no volume em maio, com destaque para a queda de 1,6% no setor de transportes.
“Influenciado principalmente pela menor receita proveniente do transporte aéreo, e depois do transporte público rodoviário”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
O volume de transporte aéreo caiu 15,3% em maio em relação a abril, enquanto o volume de passageiros como um todo caiu 7,0%.
As atividades de informação e comunicação (-1,1%) e outros serviços (-1,6%) também registaram queda em volume.
Por outro lado, os serviços prestados às famílias cresceram 3,0% no mês, puxados pelos restaurantes, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 0,5%.
“A ocorrência do Dia das Mães pode ter ajudado a explicar esse aumento, devido ao maior movimento de pessoas saindo para comer em reuniões familiares. Além disso, o show da Madonna aconteceu no Rio de Janeiro”, disse Lobo sobre a realização dos serviços prestados às famílias.
O índice de atividade turística, por sua vez, foi afetado pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio e caiu 0,2% em relação a abril, após dois meses de ganhos.
O IBGE destacou que a análise para o Rio Grande do Sul no setor de serviços como um todo precisará de mais tempo, mas no turismo o Estado registrou queda de 32,3%.
“Este resultado explica-se, em grande medida, pelos desastres provocados pelas cheias, que danificaram os estabelecimentos de prestação de serviços, destruíram as infra-estruturas das cidades e reduziram, em grande escala, a mobilidade da população”, disse Lobo.
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