Durante depoimento desta quinta-feira (11), o PM Sérgio Regattieri Fernandes Marinho disse que a abordagem de jovens negros de diplomatas ocorrida no início do mês não foi racista, mas sim uma abordagem que se deu pela semelhança com o grupo suspeito foi sendo solicitado.
Os dois policiais militares do Rio de Janeiro envolvidos na abordagem aos jovens estiveram na delegacia pela primeira vez nesta quinta-feira. Os PMs prestaram depoimentos no inquérito que apura se a conduta dos agentes foi racista ou não contra o grupo de adolescentes.
Durante depoimento, que durou pouco mais de duas horas, Marinho afirmou que suspeitava do grupo porque poderia estar cometendo um assalto. Apenas Marinho foi ouvido.
Antes da abordagem policial, uma vítima havia parado o policial próximo à praia para denunciar um assalto que havia sofrido na região. E que um grupo de ladrões com características semelhantes às de adolescentes teria executado o assalto.
O sargento disse ainda que por isso começou a procurar os suspeitos, até que quando eles passaram pela Rua Prudente de Moraes, no bairro de Ipanema, abordaram os jovens.
O outro policial, sargento Luiz Felipe dos Santos Gomes, não prestou depoimento. Sua defesa alegou que ele precisava de acesso aos autos e solicitou nova data, que ainda não foi definida.
Um policial da Polícia Militar e da Corregedoria da PM acompanhou os agentes durante o período em que estiveram na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat).
Na manhã desta quinta, dois dos adolescentes envolvidos no caso também foram entrevistados por videoconferência. Eles não estão mais no Rio de Janeiro e alegaram que a abordagem policial foi brutal.
Governador Cláudio Castro critica postura do Itamaraty
Após a repercussão do caso, o Itamaraty convocou uma reunião com os responsáveis pelos jovens, apresentou um pedido formal de desculpas e disse que exigiria do Governo do Estado do Rio de Janeiro uma investigação rigorosa e que realizasse os envolvidos responsáveis.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), após alguns dias de posição do Itamaraty, disse que não crucificaria seus policiais e que exigiria uma investigação imparcial.
“Vou exigir uma investigação séria e imparcial. Se for constatado que exageraram, serão punidos”, disse Castro.
O governador afirmou que ouve pré-julgamento de policiais por parte do governo federal, e que antes de comunicar à imprensa e realizar reuniões com as embaixadas, o Itamaraty não entrou em contato com o governo do Rio de Janeiro.
“Quando eles querem, eles ligam. Enviar uma carta subsequente não significa nada depois de ter atrapalhado a polícia. O trabalho deles é totalmente desnecessário.”
O Itamaraty disse que não comentaria as declarações do governador Cláudio Castro.
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