A inflação perdeu força no Brasil em junho e ficou abaixo das expectativas, com pressão menos intensa sobre os preços de alimentos e serviços, embora a taxa acumulada em 12 meses tenha superado 4%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21% em junho, após alta de 0,46% em maio, resultado que ficou aquém das expectativas em pesquisa da Reuters de alta de 0,32%.
Dados divulgados nesta quarta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também mostraram que o IPCA aumentou 4,23% nos 12 meses encerrados em junho, ante 3,93% em maio.
A expectativa para esse valor era de 4,35% e, embora abaixo do esperado, voltou a ficar acima de 4% após três meses.
O centro da meta de inflação, medida pelo IPCA, está em 3,0% este ano, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
O maior peso em junho veio do grupo Alimentação e Bebidas, que, no entanto, desacelerou o aumento para 0,44% em junho, ante 0,62% em maio.
Na alimentação no domicílio, os preços subiram 0,47%, ante 0,66% no mês, com quedas nos preços da cenoura (-9,47%), cebola (-7,49%) e frutas (-2,62%). Na outra ponta, subiram os custos da batata (14,49%), do leite longa vida (7,43%) e do arroz (2,25%).
O grupo com maior variação foi Saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,54%, mas também apresentando desaceleração frente à taxa de 0,69% de maio. A influência veio dos aumentos de 1,69% em perfumes e de 0,37% em planos de saúde.
“Nesse caso, resulta do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 4 de junho, com vigência a partir de maio de 2024 e cujo ciclo termina em abril de 2025. Assim, no IPCA de junho, o Foram apropriadas frações mensais referentes aos meses de maio e junho”, explicou o gerente da pesquisa, André Almeida.
A inflação de serviços apresentou forte alívio, atingindo variação positiva de apenas 0,04%, após subir 0,40% em maio, acumulando alta de 4,49% em 12 meses, ainda acima do índice geral.
O índice de difusão, que mostra a dispersão das variações de preços, caiu para 52% em junho, ante 57% em maio.
O Banco Central vem demonstrando preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação, tendo interrompido o ciclo de flexibilização monetária ao manter a taxa básica de juros Selic em 10,5% no mês passado.
A desvalorização do real frente ao dólar deve agora aumentar as preocupações com a inflação nos serviços, em meio a um mercado de trabalho aquecido.
A mais recente pesquisa Focus divulgada pelo BC mostra que o mercado projeta que o IPCA suba 4,02% este ano, chegando a 3,88% em 2025.
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