A votação do projeto de lei que regulamenta a Inteligência Artificial (IA) no Brasil foi adiada mais uma vez. A proposta esteve na pauta desta terça-feira (9) da comissão especial do Senado criada para analisar o tema.
O presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que não há pressa para votar o texto.
“É minha decisão [não votar], como presidente desta comissão. Já informei o Senador Eduardo Gomes [relator do projeto]. Não votaremos até que tenhamos esclarecido ponto por ponto”, afirmou.
Segundo ele, “este não é um assunto fácil”.
“Temos a responsabilidade de entregar ao país um projeto de lei que nos dê a possibilidade de defender os direitos individuais, defender a democracia e, acima de tudo, avançar com as nações mais desenvolvidas.”
A votação já havia sido adiada na semana passada, após o relator ter feito alterações no texto. Foram incluídas mudanças que flexibilizam o uso da tecnologia e tornam a regulamentação menos rígida.
Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que espera votar a proposta antes do recesso parlamentar. Segundo ele, o tema necessita de “proteção legislativa” urgente porque é algo que “só não é mais perigoso que a estupidez humana”.
direito autoral
Um dos principais pontos de discussão no texto são os artigos que tratam de direitos autorais.
O relatório final estabelece que as empresas de desenvolvimento de IA que pretendam utilizar conteúdos protegidos por direitos de autor para construir ferramentas para fins comerciais devem não só ter permissão do proprietário do conteúdo, mas também pagá-los.
Caso o sistema desenvolvido não seja para fins comerciais, o projeto define que a utilização de conteúdo protegido não constitui violação de direitos autorais.
Também não será uma infração nos casos em que a atividade de IA não “prejudique injustificadamente” os interesses económicos dos titulares. Nestes casos, os desenvolvedores de IA nem precisam da permissão do proprietário.
A proposta cria o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA). A estrutura seria responsável pela implementação e monitoramento do cumprimento da lei.
Segundo o texto, esta autoridade estabelecerá “um ambiente regulatório para tratar da remuneração e da transparência em relação aos conteúdos protegidos por direitos autorais utilizados no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial disponibilizados para fins comerciais”.
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