Os deputados que analisaram o regulamento da reforma tributária decidiram manter a isenção sobre os fundos imobiliários e de investimento no agronegócio, transferindo-os para o regime contributivo da reforma.
Fundos imobiliários “tijolo” terão opção de contribuir
A única mudança proposta envolve os fundos imobiliários “tijolo”, que são uma forma de investir no setor sem comprar um imóvel. Nesse caso, a proposta é que esses fundos tenham a opção de contribuir com tributos.
Em entrevista com Novo dia da CNN, que vai ao ar de segunda a sexta, às 6h, Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), avaliou que a medida é correta. “Foi um pedido do segmento, em conjunto com outras entidades, para que os fundos imobiliários não tivessem tributação extra com a mudança na reforma tributária”, disse.
Segundo Roscoe, os fundos imobiliários são fontes relevantes de financiamento para o setor da construção, complementando o Fundo de Garantia e a poupança. “Se esses recursos fossem taxados na reforma tributária, com IBS e CBS, teríamos muita dificuldade em captar recursos para investimentos no setor imobiliário”, afirmou.
O presidente da Fiemg destacou que a isenção é importante não só para o setor, mas para a população brasileira, pois a habitação necessita de recursos de longo prazo. “Então acredito que foi uma medida muito acertada, espero que o Congresso Nacional aprove na votação, mas tenho certeza que é uma vitória do Brasil, de todos os brasileiros”, finalizou.
Flexibilidade para fundos “tijolos”
Quanto aos fundos “tijolo”, Roscoe afirmou que a opção de contribuir é perfeita, pois dá flexibilidade para que quem precisa aproveitar os créditos e pagar impostos na saída possa fazê-lo.
“É um segmento muito específico e, para esse segmento, você tem dualidade: ou você pode optar pela isenção, ou pode optar pela contribuição, de acordo com a cadeia produtiva”, explicou.
Sobre um possível aumento da carga tributária, o presidente da Fiemg disse que isso dependerá da alíquota estabelecida e da redução prevista para o setor imobiliário. Ele lembrou que a própria reforma prevê redução de 40% na alíquota da construção civil, o que é relevante para tornar a aquisição de imóveis mais acessível à população.
Os textos gerados pela inteligência artificial da CNN Brasil são baseados em recortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são investigadas e verificadas por jornalistas. O texto final também é revisado pela equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
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