O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quarta-feira (26), um novo bloqueio de contas e perfis nas redes sociais utilizadas pelo influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.
Moraes já havia ordenado o bloqueio dos canais em agosto. Agora, o ministro disse que parte das contas não foram bloqueadas pelas plataformas e que outra parte não foi incluída na primeira decisão e “estão a ser utilizadas para cometer atos ilícitos”.
“Uma nova ordem é necessária, adequada e urgente para interromper a possível propagação de discursos com conteúdo odioso, a subversão da ordem e o incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática através do bloqueio de contas nas redes sociais, com o objetivo de estancar a injúria ou ameaça certo, como destacado anteriormente”, escreveu o ministro.
O juiz estabeleceu prazo de duas horas para que as plataformas cumpram a decisão, sob pena de multa de R$ 100 mil.
A determinação também exige o fornecimento dos dados cadastrais da conta ao STF e a preservação do conteúdo postado.
Moraes pede que sejam excluídos os perfis do influenciador nas redes sociais: Instagram, Facebook, X (antigo Twiiter), Rumble, Telegram, TikTok, Youtube, Discord. A decisão também prevê a exclusão de perfis em plataformas de streaming de áudio, como Deezer e Spotify.
A CNN não conseguiu entrar em contato com Monark. Nas redes sociais, ele publicou mensagem criticando o magistrado.
A decisão anterior de Moraes de bloquear as contas da Monark foi dada nas investigações do STF que investigam os atos antidemocráticos e os atos de 8 de janeiro.
Segundo disse o ministro, estas investigações têm “objetivos mais abrangentes” e incluem “várias pessoas em investigação”.
Portanto, segundo o juiz, “houve dificuldade na análise de quaisquer informações enviadas e eventual compilação dos dados, cabendo nova ordem de bloqueio, preservação e envio de conteúdo de canais/perfis/contas de propriedade do investigado, conforme a pedido da Procuradoria-Geral da República. Geral da República”.
O caso
Monark é investigado pelo STF por suposto descumprimento de decisão judicial. A investigação foi aberta para apurar se ele descumpriu ordem de publicação de conteúdo na internet com divulgação de notícias “fraudulentas” sobre o STF e o TSE.
Em janeiro deste ano, a Polícia Federal (PF) concluiu que Monark cometeu o crime de desobedecer à decisão judicial ao criar novos perfis nas redes sociais.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou – e Moraes autorizou – a realização de investigações adicionais relacionadas às postagens supostamente irregulares feitas pelo influenciador.
Portanto, a PF ainda deverá entregar laudo pericial sobre as informações coletadas nas contas e laudo sobre o conteúdo postado.
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